quinta-feira, 25 de agosto de 2011

BIG BANG - UMA EXPLOSÃO DE LUZ


Terceiro comunicado ao mundo da Ciência



Entre 11 de fevereiro e 7 de junho deste ano, publiquei neste blog cinco textos com o título genérico Teoria Universal da Evolução, que reproduzem o capítulo I do meu livro Humanidade: Uma Colônia no Corpo de Deus (Edições Melhoramentos - Série Enigmas do Universo, São Paulo, 1981), um estudo cosmológico escrito em três meses (agosto a outubro de 1980) para atender o pedido do editor; capítulo este, que, no livro, com a pressa, ficou com algumas expressões sem as devidas explicações, finalmente incluídas agora, nessas cinco reproduções, acima referidas, neste blog. Foi, esta, a primeira vez em que juntei, alinhavando, conhecimentos e ideias adquiridos e concebidos desde que, em 1957, comecei a juntar estudos escolares do momento a pesquisas independentes em fontes antigas.

Para o que estou a anunciar, aqui, neste mês, recomendo, também ler esses cinco textos, isto é, todo o primeiro capítulo do referido livro, com os novos comentários, que esclarecem pontos até então não muito claros, mas chamo especial atenção para o parágrafo abaixo, republicado num deles, em 24 de abril:

A teoria do big-bang, a explosão que teria dado origem ao Universo, me parece muito forçada, por astrônomos que querem tocar fogo no vácuo, sem mostrar o palito de fósforo nem o ar necessário à queima. Para que algo seja explodido é necessário que exista. Se já existe, não é essa sua origem.

A Física embarcou na canoa furada do "átomo primordial" do padre astrônomo belga Georges Lamaitre, que, para Gamow, seria constituído por uma massa de nêutrons, prótons e elétrons, que teria explodido há então considerados 10 bilhões de anos (hoje se fala em 15), daí resultando a expansão do Universo. A "comprovação" do fato por uma radiação de fundo detectada anos depois levou a tal euforia que se tem perseguido essa ideia como verdadeira.

Construiu-se o maior acelerador de partículas de todos os tempos, na Suíça, para gastar fortunas, provavelmente em troca de nada, ou de muito pouco.

Depois de cinco décadas de investigação, concentrei-me nas leis de Newton, especialmente na segunda, que gerou a fórmula f=ma, ou seja, f=mv², para demonstrar matematicamente que a explosão com a qual se iniciou o universo da energia e da matéria, ou seja, o universo da realidade física - apenas este - foi originada com a criação do fóton, sim, numa explosão, mas de luz. Fiat lux. Onde só havia estruturas de consciência do espaço infinito sem o tempo, numa atualidade tridimensional, em três direções ortogonais, puramente geométrica (matemática, lógica), surgiu o tempo, num valor dt tão infinitamente pequeno, quão infinitamente pequeno sempre foram os intervalos entre os infinitos pontos do espaço tridimensional. Como os pontos não têm dimensão, o que marca as dimensões no Universo é a soma dos intervalos infinitamente pequenos, entre eles. Não só os gênios, mas também Deus, é paciente.

Einstein tomou a fórmula de Newton, dando a v o valor da velocidade da luz, que chamou de C. Assim surgiu a chamada equação que transforma massa em energia e produz a bomba atômica.


E = mC²


Se tivesse substituído v por e/t, poderia dar valores decrescentes a t, até chegar a zero.
Simples assim. Nada que Newton já não soubesse. O toque de gênio de Einstein foi apenas o de considerar e analisar a fórmula de Newton para a velocidade da luz. O que Einstein, no entanto, sequer percebeu, foi o fato de que para velocidades acima da velocidade da luz também há fenômenos. Apenas não são fenômenos físicos, materiais. Quanto mais próximo de zero for o tempo t, maiores serão os valores da velocidade e menores, os da massa, até que, quando o tempo for igual a zero, a massa também será zero.


Em outras palavras: sem a (duração da) consciência, não há massa.


Aqui está a demonstração matemática:


f=mv²  f=m(e/t)²  para t=zero, f=m.infinito 

donde m = f/infinito, ou seja, m= zero

Fica assim demonstrado, que no início, no tempo zero, o Universo era o espaço tridimensional (três dimensões infinitas em três direções ortogonais), constituído apenas por pontos separados por intervalos tão pequenos, que, se fossem menores não existiriam. Evidentemente, para que haja cada um desses pontos, há uma posição dele e o que determina essa posição, é a sua consciência dela.


Então, no Universo, havia apenas a consciência dele próprio, que era a consciência do conjunto de todos os seus infinitos pontos. Um conjunto vazio em três dimensões. O NADA. Apenas o (Verbo) SER. Estático, numa atualidade, um agora, o que significa ESTAR em todos os lugares ao mesmo tempo, como se prova que acontece no campo quântico (não físico, mas psíquico). Aí não se trata de velocidade de partículas, mas de pensamento, infinita.

Assim como nas três direções, em todos os pontos separados por intervalos infinitesimais (de), formou-se o espaço tridimensional infinito; também na única duração da consciência dessa existência, formou-se uma sucessão de intervalos (dt), numa sucessão de agoras, acumulando-se na dimensão que chamamos tempo.

Está matematicamente demonstrado que a quantidade de consciência, isto é, de posições conscientes de si próprias, cresce com a duração dessa consciência (tempo), e a tal quantidade chama-se massa. Cresce o tempo, cresce a massa, decresce a velocidade com que esta se desloca.

Essa consciência se estrutura com a união de quatro pontos formando a consciência de tetraedros e da ligação desses tetraedros em linha, formando ondas de consciência (ou consciência de ondas), assim como em blocos, formando corpúsculos, partículas de consciência (ou consciência de partículas). Quão mais complexas e volumosas são essas ondas e partículas, maior sua massa e menor sua velocidade, até que chegam à velocidade e massa de uma onda-partícula que conhecemos como fóton.

Cada vez que isso acontece numa porção do Universo infinito, isto é, em um universo que pode ser um macróbio, ocorre uma explosão de luz e o processo continua, com a evolução das partículas livres de quase-matéria (quamas), até que estas se aprisionam por atração mútua para formar o átomo, a matéria.

Esta é uma explicação apressada, feita apenas para mostrar que não houve explosão de um “átomo primordial” que teria em si toda a matéria do Universo, agora em expansão, um macróbio em crescimento. O que ocorreu foi apenas um processo de evolução da consciência em estruturas cada vez mais complexas, volumes cada vez maiores e velocidades cada vez menores.


Esse processo ainda continua e nós próprios, egos humanos, estamos evoluindo, vida após vida, geração após geração, dando continuidade a ele.

Em verdade, não existe matéria, energia, nenhum desses corpos ou ondas, mas apenas a consciência que cada conjunto tem do outro, na realidade, podendo tudo ser reduzido a uma atualidade... sem aviso prévio. Até outro nascimento...

Que esta data seja a de cada um cair em todos os campos (gravitacionais, eletromagnéticos e quânticos), encontrando a sua teoria unificada (dos campos e) do Universo. Einstein e Hawking só não chegaram a ela, porque aplicaram Newton apenas pela metade. Quiseram fazer tudo dentro da Física, quando é necessário considerar também a Psíquica, cujo parâmetro básico é a duração da consciência, isto é, o tempo não apenas real, mas igualmente atual, igual a zero e a infinito, nos seus limites. Sim, porque quando o tempo (a duração da consciência) é infinita, a massa também o é. Para lá estamos indo, mas este é um lugar onde nunca chegaremos...

Com estes três comunicados, faço uma homenagem ao meu pai, Manoel de Azevedo Maia, que, se vivo fosse, estaria completando hoje – 25 de agosto de 2011 – cem anos de vida. Um homem que nasceu para sofrer e trabalhar até o momento em que deixou de trabalhar, para sofrer. Com ele, nunca me faltou o alimento para o corpo e a liberdade para escolher o que fazer e pensar, isto é, tudo aquilo que um ser humano precisa...


Adinoel Motta Maia

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

QUANDO O TEMPO É ZERO


Segundo comunicado ao mundo da Ciência


Vamos repetir o último trecho do “primeiro comunicado”:

Einstein ignorou a consciência, na sua concepção do tempo. Não levou em conta um conhecimento milenar: o tempo é a duração da consciência. Faltou a ele, dizer que o espaço sem o tempo é o da Psíquica, onde só há três dimensões que determinam apenas posições [uma infinidade de pontos tão próximos uns dos outros, que, se fossem mais próximos seriam um só, mas com intervalos entre eles, que os individualizam, sendo o espaço - infinito em três direções - uma sucessão infinita de agoras, de infinitas posições conscientes de si próprios (se não fossem conscientes, não existiriam e não existiria o espaço)], que alguém chamou de "O NADA". Só se chega a esse conhecimento com muita paciência para juntar os "agoras" numa duração qualquer.

A segunda lei de Newton

Nesta série de comunicados, é necessário advertir: a ignorância é fruto apenas da decisão de rebater a informação sem analisá-la, com coragem, doa em quem doer. Sabe-se que muita gente recusa a informação científica para não prejudicar sua fé, isto é, sua crença em promessas e afirmações não comprováveis. Foge-se, assim, da verdade, para viver no sonho, na ilusão, que suaviza a vida, mas também a abrevia. Pior: prejudica a evolução do ego.

Einstein, o gênio, como físico, tomou Newton como referencial e trabalhou com extrema paciência e dedicação exclusiva para expandir o pensamento newtoniano e tratá-lo matematicamente, na busca de conhecimento novo.

Na realidade – isto é, na Física – sua maior contribuição à ciência é a expressão matemática E=mC², nada mais do que uma aplicação da fórmula de Newton F = mv², onde a força genérica F torna-se a energia E de uma partícula de massa m deslocando-se no vácuo, com a velocidade v tomando o valor particular da velocidade da luz C.

Quanto à fórmula, nada além do que Newton teria proposto. O que Einstein acrescentou foi o cálculo do que seria essa força F, manifestada pela alteração que provocaria em um corpo de massa m se a velocidade tomasse o valor de 300 mil quilômetros por segundo no vácuo, isto é, de C. Estava assim aberto o caminho para se transformar matéria em energia e isso mudaria o mundo, jogando-o no perigoso processo da autodestruição nuclear.

Nada além do que Newton tenha dito, com Einstein apenas considerando um valor particular, que, levado à fórmula newtoniana, permitiria ao gênio concluir por uma relação entre a matéria e a energia, aquela sendo reduzida a esta, na velocidade da luz.

Aí, no entanto, parou Einstein, considerando que nada poderia haver além da velocidade da luz, assim estabelecida por ele como limite das manifestações no Universo. Deteve-se na realidade da Física, porque ignorou a consciência. Para ele e consequentemente, para todos os físicos que o seguiram, nada mais havia no Universo, além de energia e matéria. Assim como ele não sabia que o tempo é a duração da consciência, nunca imaginou que massa é volume ou quantidade de consciência.

Voltemos à fórmula F = mv² . Se substituirmos v (velocidade) por e/t (espaço dividido pelo tempo) e dermos a t o valor zero, saindo da realidade para a atualidade, o valor de m (massa) será zero, porque qualquer valor de F dividido por "infinito" é zero. Nós sabemos que infinito não é um número, mas é uma quantidade, de modo que se tomamos um valor da velocidade (e/t) “quase infinito”, chegamos a um valor da força “quase zero”. Assim, podemos considerar que no espaço infinito, a velocidade (distância dividida pelo tempo zero) "quase infinita" nos levaria a uma massa “quase zero”. Isso significa que na atualidade (tempo igual a zero), não haveria massa. A velocidade do pensamento (consciência) SOU (ESTOU) do ponto, seria infinita, o que significaria que ele estaria em todos os lugares ao mesmo tempo e a massa do total infinito de pontos – quantidade de consciência - seria igual a zero, porque não haveria uma infinidade de consciências, mas a consciência sem duração numa infinidade de pontos, no mesmo tempo zero. A partir daí, surgindo o tempo (duração da consciência) e tomando, este, valores crescentes, teríamos valores decrescentes para a velocidade e crescentes para a massa, até atingir, esta, a massa do fóton, na velocidade da luz.

Acima da velocidade da luz, estão os fenômenos da Psíquica.
Abaixo dela, os da Física.

O que Einstein fez, dando valor C para o v na fórmula de Newton; estamos fazendo agora, substituindo v por e/t e considerando o tempo igual a zero. Ninguém fez isso, antes, na Física, porque não há Física sem o tempo. Se alguém pensou no assunto, não levou adiante, porque sempre houve o medo de se acabar com a Física, dando valor zero ao tempo. Quando se propôs uma “Física Quântica” e se considerou “absurdo” uma partícula estar em dois lugares ao mesmo tempo, ficou impossível encontrar uma teoria única para todos os campos, dentro da Física. O que está errado é situar o campo quântico na Física. O seu campo está na Psíquica, onde não há o tempo e o que se tem é uma atualidade. A da consciência universal, em todos os lugares ao mesmo tempo. A Psíquica não acaba com a Física, mas, ao contrário, a explica, a confirma, introduzindo a consciência como a essência de toda a existência, ou ainda melhor, a única entidade que existe, formando tudo o que se percebe... quando o tempo tem valor maior do que zero, isto é, a consciência tem duração.

Na atualidade – tempo igual a zero – a massa é igual a zero e a velocidade é “infinita”, isto é, a consciência está em todos os lugares ao mesmo tempo, o que explica cientificamente o que a religião afirma e o misticismo desenvolve: Deus (a consciência cósmica) está em todos os lugares ao mesmo tempo. O que nem a religião nem o misticismo dizem, contudo, é que essa consciência “divina” DURA nada, não tem duração alguma, porque não existe o tempo, cujo valor é zero. Para se estar em todos os lugares ao mesmo tempo, este tem de ser igual a zero.

Esta simples aplicação da fórmula de Newton só tem valor, se associada a este fato: a consciência infinita é atual, num agora que se repete, intermitente. Entre dois “agoras” quaisquer, há um intervalo infinitamente pequeno, tão pequeno que, se fosse menor, não existiria. É exatamente esse intervalo, que podemos considerar como uma duração infinitesimal, um dt, que corresponde ao menor valor do tempo. Com essa linguagem matemática, podemos propor uma sequência de dt+dt+dt+dt... que qualquer estudante de engenharia entende e aceita, assim surgindo o tempo, que cresce com a massa (quantidade de consciência), decrescendo a velocidade.

Tudo isso acontece no espaço infinito, em três direções ortogonais, nas quais se mede o comprimento, a largura e a altura. Essas direções são determinadas por uma sequencia de pontos, que são posições, sem dimensões, mas estão separados, um do outro, por intervalos tão pequenos, que, se fossem menores, não existiriam, assim, também infinitamente pequenos. A consciência universal em cada um desses pontos (se não fossem conscientes não existiriam) é a do SOU, do verbo SER. A consciência em um ponto, sem dimensão, relacionando-se com a consciência em outro ponto, infinitesimamente próximo, é a do ESTOU, do verbo ESTAR...

Podemos, agora, compreender a frase bíblica (primeiras palavras do evangelho de São João), que atesta a antiguidade desse conhecimento:

No princípio era o Verbo e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.

Quando começamos a trabalhar com a consciência – este é o campo da Psíquica – com a simples consideração de que o tempo é a medida da sua duração, facilmente podemos chegar à Física, onde o tempo estabelece todas as relações (não é assim, Einstein?). A visão geral da atualidade e da realidade unifica todos os campos.


ESTES COMUNICADOS VISAM CHAMAR A ATENÇÃO DO MUNDO CIENTÍFICO PARA A PSÍQUICA, QUE ESTAMOS PROPONDO COMO COMPANHEIRA DA FÍSICA, PORQUE SEM A DURAÇÃO DA CONSCIÊNCIA (TEMPO) NÃO HÁ FÍSICA. ESTÃO SENDO LANÇADOS AGORA NA INTERNET PARA QUE ATINJAM TODAS AS PESSOAS CAPAZES DE ESTUDAR E PESQUISAR, LIVREMENTE, MAS É EVIDENTE QUE, QUEM TEM MELHORES FERRAMENTAS, TRABALHA MAIS RAPIDAMENTE COM MELHORES RESULTADOS.

A PARTIR DE SETEMBRO, ESTARÁ NAS LIVRARIAS O ROMANCE "A CRUZ DOS MARES DO MUNDO", PRIMEIRO DE UMA TRILOGIA QUE LANÇA A PSÍQUICA, A CIÊNCIA QUE ESTÁ PARA A PSICOLOGIA, COMO A FÍSICA ESTÁ PARA A FISIOLOGIA.