sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

21 DE DEZEMBRO DE 2012


APOCALIPSE: JESUS (ANTI) CRISTO
 
 HÁ HOMENS INTELECTUAIS E SAPIENCIAIS.
MAS HÁ OUTROS HOMENS QUE SÃO APENAS ANIMAIS.

 
Introdução

Este artigo foi elaborado especialmente para publicação no Blogart, no dia 21 de dezembro de 2012, do solstício, marcado por ser o último dia do calendário maia, elaborado quando essa civilização americana estava ativa. Algumas pessoas interpretaram isso como a crença dos maias em que esse seria o último dia da humanidade e a mídia mundial especulou, relacionando-a com um “apocalipse” cristão, por sua vez costumeira e erradamente associado à ideia de esperado e nunca ocorrido fim do mundo. Tanta ignorância, na cultura do medo, merece uma resposta, com o objetivo de lançar alguma luz sobre um panorama, cada vez mais sombrio, imposto à humanidade. Nossa proposta, com este texto é aproximá-lo o mais possível do rigor científico, numa área costumeiramente regada pela religião, porque a Física estuda apenas os fenômenos que ocorrem em velocidade igual (ou inferiores) à da luz e não aceita a Psíquica, onde essas velocidades são superiores.  Vamos, portanto, focar nossa revelação (apocalipse) em alguns fatos.

O Livro do Apocalipse de João

A palavra grega “apocalipse” – revelação – tornou-se indicativa de “fim do mundo” porque se refere a uma batalha final – em Harmagedon – na qual os filhos das trevas (da ignorância) combatem os filhos da luz (do conhecimento). Os que implantaram a religião cristã, logo após a oficialização desta pelo imperador Constantino, escolheram o Livro do Apocalipse, do presbítero João, como o último do Novo Testamento e consequentemente, da Bíblia Sagrada. O texto profético desse livro anuncia uma batalha final entre o Cordeiro e a Besta – que os intérpretes consideram como Cristo e Anticristo – mas o fato de ter sido escrito na ilha de Patmos, ali próxima a Éfeso, na Ásia Menor – por onde andou Paulo de Tarso – no momento em que este criava o Cristianismo, evidencia sua ligação com toda a proposta paulina de usar a figura e a história de Jesus a serviço de seus ideais políticos e religiosos, ao forjar uma igreja para os gentios, dos quais se considerou apóstolo, incorporando os rituais romanos, gregos e egípcios a ela, porque dos deuses adorados por tais gentios. Está claro que o romano judeu Saulo, de Tarso, passando a chamar-se Paulo, criou uma igreja sua, para atrair os gentios, usando a imagem e a história de Jesus e atribuindo a este o título de Cristo (Messias, em grego), assim chamando-o de Jesus Cristo. Saulo ou Paulo nunca foi discípulo ou apóstolo de Jesus e jamais o viu em pessoa. Um primeiro e importante indício da manipulação dos fatos a serem misturados com essa proposta político-religiosa é o uso dessa expressão Jesus Cristo, inteiramente falsa, porque Jesus nunca foi chamado de Cristo, desde o seu nascimento até sua crucificação. Com a morte de João Batista – este sim, considerado o Messias – houve tentativas nunca aceitas por Jesus em fazer dele seu sucessor. Por influência ou encomenda de Paulo, que escreveu a expressão “Jesus Cristo” em seus livros, os evangelistas também juntaram indevidamente as palavras Jesus e Cristo em seus textos para justificar a proposta dessa nova igreja como opção para os gentios, isto é, para os aldeões pagãos, não judeus. Essa sugestão política seria de Pedro, o apóstolo que insistia em fazer de Jesus um Messias, sem sucesso. A referência a Jesus como Cordeiro, como Cristo e como Senhor também no Livro do Apocalipse mostra que o presbítero João, de Éfeso, estava inserido no mesmo projeto de Paulo de Tarso, assim por ele cooptado provavelmente numa de suas passagens por Éfeso. A palavra “Anticristo” não está, contudo, no texto de João. O que lá se encontra é a “Besta”. A ideia posterior de dar à Besta a designação de  Anticristo – além de rechaçar qualquer oposição à nova igreja, ad infinitum – dar-lhe-ia uma armadura tão poderosa, que o próprio Jesus seria considerado Anticristo se voltasse ao meio dos homens e se opusesse a esse assim chamado “Jesus Cristo”, que ele nunca foi.

É evidente que, em favor da História como ciência e da Humanidade, que merece respeito, faça-se a revisão – sempre é o momento para isso, por maior que seja o atraso – no sentido de esclarecer que o Cristianismo, com suas igrejas católicas e protestantes, é a Religião de Cristo, feita para os gentios e não para os judeus, criada por Paulo de Tarso com a parceria de Pedro, o discípulo e apóstolo de Jesus que o negou três vezes. Este fato em nada a desmerece ou ofende, porque trilhou o seu caminho e fez a sua própria História, até hoje. Nessa revisão, ao invés de Jesus que foi crucificado, deve ser colocado João Batista, que foi degolado, como o seu Messias inspirador e mártir. Com isso, dar-se-á a João Batista o mérito e a memória que lhe têm sido negados e se livrará Jesus de uma proposta que nunca foi sua: a de criar uma igreja.

A missão de Jesus

O dia final do calendário Maia – 21 de dezembro de 2012 – é uma data astronômica de importância cíclica, que determina o início de uma nova etapa na evolução da consciência em uma parte do espaço que chamamos de Universo. Desde que surgiu a vida na Terra – ainda não temos notícia dela fora do nosso planeta – a reprodução celular é a base do processo evolutivo dos seres vegetais, que receberam alma e evoluíram para os animais. Ao contrário do que se costuma dizer e acreditar, a palavra alma, derivada de anima, que significa movimento, é uma força que o feto recebe no nascimento, com a energia vital vinda do Sol, encontrada no oxigênio do ar que respiramos. Esta é a única razão de respirarmos. Todo o nosso sistema respiratório existe para que possamos receber essa energia e ter essa força em cada célula. Quem não respira, morre. As religiões costumam confundir e chamam de “alma” ou “espírito” ao ego eterno que se encontra no espaço cósmico e que se liga ao ego neural do cérebro do feto, também no nascimento. Há religiosos que dizem ser essa ligação feita com um “cordão de prata”, que só se parte quando a pessoa morre. Assim, a alma que entra no corpo, no seu nascimento e sai na sua morte, é apenas uma força que movimenta o ser animal. O ego não entra nem sai. Há um ego físico neural no cérebro que nasce e morre com este, tendo assim apenas uma vida e perdendo com esta, sua memória. Há, contudo, outro ego psíquico fora do corpo que é eterno e se liga àquele ego neural, acumulando a memória das vidas de todos os egos neurais aos quais se ligou. Jesus foi apenas um ser humano com um ego neural como qualquer um de nós. Sua grande diferença foi ter se ligado a um ego psíquico eterno superior, porque já tendo sido intelectual, evoluiu e tornou-se sapiencial.

Neste 21 de dezembro de 2012 temos uma data propícia para fazer esta revelação, porque se divulgou erradamente ser esta a data do Apocalipse de João de Éfeso, que nenhuma relação tem com o calendário maia  Para não frustrar a expectativa geral, vamos aproveitar para revelar o fruto de uma longa pesquisa – 55 anos – realizada em silêncio, com extensa bibliografia à disposição de todos e que põe os pontos nos ís, anunciando que o que está acabando é o mundo dos que exploram a boa fé dos ignorantes. Charles Darwin fez um ótimo trabalho, mas está incompleto. O homem é muito vaidoso para admitir que há seres superiores a ele, na Terra. Inventa até que são extra terrestres, para se manter no topo dos que são da Terra. O fato científico é que há uma força que deu movimento próprio aos seres vivos. Essa força – alma ou anima – deu a esses seres a designação de animais. Ela circula no sistema nervoso e atua diretamente no cérebro, que evoluiu por pressão psíquica nos nervos, de modo que os mais primitivos, como os cupins, as abelhas e as formigas, vivendo coletivamente em colônias, sofrendo suas experiências e acumulando memória, processou esse conhecimento, esses dados, aumentando e melhorando suas células nervosas em estruturas de consciência mais complexas, de modo que evoluíram para os animais que vivem coletivamente em bandos – peixes, aves – que evoluíram para os répteis, com cérebro mais complexo, tendendo para comportamento individual, que se manifestaria mais tarde e nitidamente nos mamíferos, até que um destes surgiria com a capacidade de criar e interpretar símbolos. A esse cérebro e esse indivíduo animal, dito homem, classificou-se como intelectual, o que tem e utiliza o intelecto, com maior capacidade craniana para atender sua exigência de mais memória e maior velocidade de processamento de dados, frutos de maior sofrimento com mais experiências físicas e psíquicas, lutando basicamente pela sua sobrevivência e em seguida por conquistas culturais. Esse homem criou tecnologia e com ela ferramentas, entre as quais as eletrônicas, com as quais amplia sua memória e sua velocidade de processamento, mas igualmente, no próprio cérebro, também tem pressionado individualmente uma evolução nesse sentido, de modo que podemos afirmar já existirem intelectuais cuja atividade neural aumentou consideravelmente a reprodução de neurônios e a estruturação dos dendritos, ampliando a capacidade de memória e a velocidade de processamento em seus cérebros de modo que podem obter conhecimento novo instantaneamente, sem a baixa velocidade do procedimento racional, dito intelectual. São estes, os sapienciais, estádio mais avançado da evolução na Terra.

A missão de Jesus, há dois mil anos, na Terra, portanto, foi apenas a de dizer aos homens que cada um pode evoluir individualmente para tornar-se um sapiencial e assim, desligar-se das obrigações materiais, vivendo para sempre no Reino de Deus, onde estão os seres sapienciais, aqueles que podem estar onde querem a qualquer momento e sabem tudo instantaneamente. Chamou a isso de Salvação. Mostrou-se como filho do Homem (seu pai físico era intelectual) e como filho de Deus (seu Pai psíquico era sapiencial). Reuniu seus doze discípulos mais próximos e capazes, fazendo-os apóstolos, com a missão de espalhar essa boa notícia pelo mundo. Assim, utilizar o seu nome e a sua história para fundar uma igreja, foi uma apropriação indébita que a humanidade precisa corrigir. Ele trouxe ciência e essa igreja mostrar-se-ia inimiga da ciência, perseguindo e matando os que buscaram a verdade. É de se esperar, que, um dia, quanto mais cedo melhor, ela faça o que manda seus fiéis fazerem: confessar o seu erro, para que a humanidade a perdoe e a ajude a ir em frente, no seu trabalho de ajudar os que mais precisam, ainda em degraus mais baixos da escada da intelectualidade.

A volta de Jesus

A História nos tem falado de seres excepcionais que aparecem na Terra com o conhecimento divino, sapiencial. É possível que já tenhamos tido civilizações tecnologicamente mais desenvolvidas do que a nossa, todas destruídas por cataclismos eventuais de origem cósmica ou telúrica, deixando ruínas com evidentes sinais da mais alta civilização, não raramente mostradas na televisão como sendo de prédios feitos por seres extra terrestres que teriam colonizado a Terra. Por que ir buscar lá fora o que é provavelmente nosso? Para não admitir que podemos sumir do mapa, porque esse mapa pode ser violentamente alterado num piscar de olhos? Quando se escreveu que Jesus prometeu voltar, foi porque ele assim o disse, por saber – como sapiencial – do seu passado e do seu futuro. Quando voltar, não será Jesus, nem Cristo, nem Buda, nem Maomé. Será alguém com outro nome, dado ao nascer por seus pais, dois seres humanos intelectuais, tendo um ego neural, em seu cérebro, ligado a esse ego externo e eterno, assim um ser que não é o de costume, ainda intelectual – há muitos a espera de religação, depois de se desligarem de um ego neural que morreu – mas, sim, o de um ser sapiencial, que já vive fora da Terra, num ambiente que Jesus disse ser o Reino de Deus. Deverá voltar em breve, porque isso costuma ocorrer a cada dois mil anos. Ninguém deverá procurá-lo como Jesus e muito menos como Cristo. Poderá passar sem ser percebido por mais de doze pessoas.

Adinoel Motta Maia

 

PS - Poderia relacionar aqui, à guisa de bibliografia, algumas centenas de livros que já li, assim como milhares de artigos, reportagens e notícias relacionados com este tema, nos quais pesquisei e estudei para chegar a um conhecimento novo – não apenas esta revelação – mas ao invés, encaminharei o leitor, inicialmente, ao artigo “Teoria Unificada do Universo” que será encontrado no Google, assim entre aspas ou com o nome Adinoel junto. Também devo recomendar ler os textos anteriores deste blog e os que se seguirão. Há muito mais coisa a revelar. Finalmente, os livros da trilogia “Nortada”. O primeiro já está nas livrarias há um ano – “A Cruz dos Mares do Mundo”; o segundo estará ainda neste fim de ano – “A Noite dos Livros do Mundo”. O terceiro, ainda está sendo concluído e deverá ser lançado no dia 29 de março, que será a sexta-feira da paixão e o aniversário de Salvador, nossa cidade – “A Trilha dos Santos do Mundo”. São três romances com apêndices cheios de revelações.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

OS SERES SAPIENCIAIS DO REINO DE DEUS


 

 

ESTE TEXTO, PUBLICADO NO BLOG


PELA PRIMEIRA VEZ EM

12.12.12

É APENAS PRELIMINAR, ANUNCIANDO
 A REVELAÇÃO A SER FEITA EM

21.12.12

NESSE MESMO BLOG

 

 

Adinoel Motta Maia*

 

   É importante deixar claro, que já se tem dois mil anos de trabalho realizado, desde que Jesus, nascendo homem, filho de seres humanos, com seu próprio ego neural ainda no útero materno, foi assim ligado a um ego eterno, com a memória de muitas vidas anteriores, como ocorre naturalmente, em todos os nascimentos, no momento em que é cortado o cordão umbilical e o ar com a força vital do Sol penetra pela primeira vez nos pulmões do novo ser humano.   Este momento equivale àquele em que, pronto um computador, o ligamos numa tomada e nele introduzimos a energia elétrica vinda de algum gerador. No caso do ser humano, o gerador é o Sol e o condutor é o ar. Para isso, temos de respirar. Por isso, corta-se o cordão umbilical.[1]

   No caso de Jesus, no entanto, esse ego eterno não seria o de uma sequência de seres ainda em estádio intelectual, mas o de um ente que já atingira o estádio sapiencial – passo evolutivo posterior ao intelectual – existente em outro ambiente da consciência, por ele revelado como o Reino de Deus[2].

   Parece que as pérolas, então por ele assim lançadas aos porcos que apenas as mastigaram e com elas se feriram, foram aproveitadas pelos poucos que as apreciaram e entrariam na História como verdadeiros discípulos – não apenas doze – de Jesus, o Nazareno, cujos seguidores semearam com denodo e lograram aumentar muito o número de gnósticos a lavrar o terreno para receber a sapiência, preparando o advento da nova raça sapiencial, para assumir o controle da Terra, ainda em mãos da intelectual.

   Quem acha que tudo isso é novidade – ou blasfêmia – não leu a Bíblia como está escrita, mas apenas conforme tem sido explicada por pastores de cordeiros condenados ao sacrifício cotidiano. Desde os livros mais antigos – os atribuídos a Moisés – está dito ali que as filhas dos homens se casaram com os filhos dos deuses. O fato é que desde então, já têm surgido na Terra, egos mais evoluídos, que formam uma espécie que dominará os intelectuais – como estes dominam hoje os animais – respeitando-os, contudo, porque cada um desses egos, afinal, sendo eterno, evolui de animal para intelectual e de intelectual para sapiencial.

 

Nada se altera para quem está embaixo. Só os que sobem, mudam de posição

 

   Neste momento de revelação, o planeta se reestrutura para que esse domínio se transfira naturalmente e os seres sapienciais assumam o comando na sequência evolutiva da consciência, nele. A Boa Notícia – o Nazareno a trouxe, como Salvador – é que todas as pessoas humanas, seres inteligentes, intelectuais, poderão evoluir para se tornarem seres sapienciais, dependendo apenas de como cada um trilhe a sua senda, suba a sua escada, vida após vida, religando seu ego a corpos cada vez mais evoluídos geneticamente, em lugares onde sejam mais e melhor educados, assim preparando-se para entrar no Reino de Deus.

   Mais que pão e circo, o homem precisa de conhecimento, para evoluir. Jesus revelou que todos os seres humanos têm potencial para almejar e realizar sua própria evolução, desde que usem sua inteligência para subir, individualmente, sua escada, em busca de (de)graus mais elevados, dos quais verão mais longe, ampliando seus respectivos horizontes. É este, contudo, um processo lento que respeita os que querem permanecer embaixo, apenas divertindo-se, sendo inaceitável eliminar os que recusam fazer o esforço individual em busca de sua própria evolução. A Terra é de todos, desde os minerais e os vegetais até os animais, os intelectuais e os sapienciais. Todos devem ser respeitados nas suas opções. Os líderes políticos que fazem as guerras ideológicas com o objetivo de eliminar as massas ignaras e acelerar o processo evolutivo – Hitler, por exemplo – são igualmente ignorantes do fato de que os assim eliminados em corpo, permanecem em níveis anteriores de sua evolução psíquica, voltando à vida telúrica, em novos corpos, com o mesmo estádio psíquico em que a deixaram, mas altamente prejudicados pelo tempo perdido.

   Alguns ou muitos líderes políticos e religiosos – ou seus asseclas – que, por outro lado, censurem e impeçam a publicação de textos como este e que, sendo eles publicados, os procurem e destruam, nos obrigam a reproduzir quantas cópias deles possam ser feitas e distribuídas, inclusive traduzidas para outros idiomas, escondidas até para que a posteridade as encontre, como aconteceu no século XX, por exemplo, com os manuscritos do Mar Morto, que mostram como foram alteradas as revelações feitas por Jesus sobre o Reino de Deus. Assim, de início, já é sinal de bom nível intelectual, espalhar textos como este por todo o mundo.

 

O Reino de Deus (o Paraíso) é a morada dos egos eternos dos seres sapienciais

 

   Jesus era o Nazareno e enquanto viveu nunca foi chamado de Cristo, apesar dos alegados apelos dos seus próprios discípulos, segundo os evangelhos, para que incorporasse o Messias[3]. O nome grego Cristo surgiu como proposta de Saulo – depois Paulo – de Tarso, um soldado romano a serviço do Rei Herodes que via Jesus como uma encarnação do deus Mitra, o Sol Invicto dos romanos, entre os quais ele se colocou, designando-se apóstolo dos gentios, isto é, dos aldeões que não eram judeus, homens ignorantes que aceitaram Jesus como Mitra em missão entre os homens e criando uma religião a ser professada nos templos e com os rituais do Mitraísmo, nos quais também se repartia o pão e o vinho, entre outras práticas até hoje realizadas nas igrejas cristãs. Até que o imperador romano Constantino, tendo observado um fenômeno solar que projetava uma cruz no céu, no momento de invadir Roma, atribuiu a esta um sinal do próprio Mitra –  o Sol Invicto – que se tornava Cristo, adotando então essa nova religião, o Cristianismo, que o teria colocado vitorioso dentro de Roma, ao invadi-la.

 

   O Nazareno, diferentemente, era um essênio de nome Jesus, nascido filho do homem e ligado à consciência sapiencial, que equivalia à de um deus ou o fazia um Filho de Deus, enviado de um reino onde estão os egos mais evoluídos e eternos, que já não precisam de corpos materiais – o Reino de Deus – e que escolheu apóstolos para espalharem-se pelo mundo de então e levarem essa notícia, revelando a eternidade do ego e a chegada, àquele reino, dos intelectuais que se preparassem para tal e fossem julgados aptos num processo chamado de “juízo final”, por ocorrer ao fim de mais um ciclo evolutivo, uma era astronômica. Todos nós temos um ego neural no cérebro, mas somos ligados a um ego eterno, no nascimento, que está fora do corpo e tem a memória de todas as nossas vidas na Terra[4]. Quando esse ego eterno chega ao topo da evolução da consciência, passando de intelectual para sapiencial, só retorna à Terra quando quer, como fez aquele que se ligou ao ego neural de Jesus, há dois mil anos. A cada 2160 anos – uma era – um ego sapiencial faz isso, para trazer essa revelação para os intelectuais que estejam preparados para recebê-la, por terem se dedicado ao estudo e à pesquisa, que elevam o ego neural e consequentemente o ego eterno a ele ligado.

 

Cada indivíduo é o único responsável pela evolução e o futuro do seu ego eterno

 

   Evidentemente, têm sido grandes as dificuldades para tirar os homens das trevas da sua ignorância, resistentes à luz desse conhecimento, o que determinou uma velocidade menor para a evolução das estruturas de consciência, assim determinando a ligação de egos ainda não qualificados para o preenchimento das vagas criadas com o aumento populacional dos seres humanos, que, assim, têm recebido egos com experiência apenas de vida animal. A teimosia em não querer conhecer os processos naturais geridos pelas leis psíquicas da atração e da evolução da consciência, apenas prolonga o sofrimento humano que opta pela escuridão da ignorância, o gozo da paixão e a comodidade da diversão. Cada indivíduo é o único responsável pelo seu futuro. Muitos se atrasam em sua senda, para ajudar os que estão pagando pelos seus erros e sua preguiça. Esta, contudo, é uma opção válida, desde que se esteja consciente do próprio sacrifício. Quanto mais coletivo é o ser, mais animal e menos intelectual ele é. Os insetos que vivem em colônias subordinadas a uma rainha são os mais primitivos, entre os animais. Com seu sofrimento e sua experiência, evoluem para tornarem-se egos animais que vivem em bandos (aves e peixes, por exemplo). A etapa seguinte é a dos que vivem em grupos, a partir dos répteis e dos mamíferos, onde se inicia um processo de individualização. Os mais evoluídos dos mamíferos é o homem, que é intelectual e pode ser feliz vivendo isolado, voltado apenas para o seu interior, tornando-se um sapiencial.

 

   A Boa Notícia, que Jesus nos trouxe para salvar cada indivíduo da Terra, é que cada um de nós pode subir sua escada sozinho, sem depender de nada e de ninguém, apenas com observação, estudo, pesquisa e experimentação. Quem se distrai ou se diverte no caminho, interrompe a sua progressão. Quem andar mais rápido irá precisar de até mil ou mais de dois mil anos, vivendo com algum sofrimento no início e muita alegria no fim. Os mais lerdos podem precisar de cinquenta ou cem mil anos, ou mais e talvez nunca atinjam a sapiência, já podendo comemorar por terem chegado à inteligência, onde muitos animais não chegam. Apesar do que, por absoluta falta de estoque de egos eternos intelectuais, os egos eternos animais estão se ligando a corpos e cérebros humanos, por causa do excesso de população entre os homens. Quando isso ocorre, na Terra, o desequilíbrio é total e os próprios homens promovem o fim de sua civilização. Isso já ocorreu muitas vezes na Terra, como bem sabem os arqueólogos. Parece que esse fenômeno social está começando a ocorrer agora, mais uma vez.

 

   Este texto é um simples anúncio da revelação que será feita neste blog em 21 de dezembro de 2012, uma data do calendário maia, que podemos considerar como o fim da era de Peixes e o início da era de Aquário, cada uma delas resultante do fenômeno da precessão dos equinócios, com a alteração do posicionamento do eixo da Terra em relação ao plano da eclíptica, que é aquele no qual a Terra se movimenta em relação ao Sol. É apenas um referencial para as ações no meio cósmico, como usamos o nosso calendário anual para agendar os nossos compromissos na Terra. Espero que a consciência em cada um que o recebe o passe para o maior número de pessoas em todo o mundo. Estou na cidade do Salvador, à margem da Baía de Todos os Santos, aonde a civilização chegou em 1501. Em muitas outras partes do mundo, encontram-se ruinas de civilizações anteriores que podem ter chegado a estádios superiores à nossa, atual, mas sofreram processos tão violentos que seus restos sequer nos permitem dizer quem foram ou como foram, neles havendo figuras, por exemplo, de seres que voam, consideradas extraterrenas por algumas pessoas que não aceitam podermos ter o mesmo destino, a mesma catástrofe, se continuarmos a abandonar nossa intelectualidade em benefício dos prazeres da animalidade à qual se entrega a juventude em todo o mundo.

 

·         Adinoel Motta Maia, aos 75 anos, é engenheiro civil, professor aposentado da Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia, escritor e pesquisador, jornalista atuante na imprensa baiana até 1997 e agora escrevendo regularmente em dois blogs seus: http://adinoel-blogart.blogspot.com  e http://adinoel-adinoelmottamaia-adinoel.blogspot.com. Publicou a cosmologia Humanidade: Uma Colônia no Corpo de Deus (Edições Melhoramentos. S. Paulo.1981); sua Teoria Unificada do Universo (Revista do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia. Salvador. 2007, disponível no Google); o romance Morte na Politécnica (Editora da Universidade Federal da Bahia. Salvador. 1990); o ensaio A Era Ford (Editora Casa da Qualidade. Salvador. 2002); entre outros livros e inúmeros artigos. Está publicando sua trilogia Nortada (Selo AMME): A Cruz dos Mares do Mundo (outubro/2011), A Noite dos Livros do Mundo (dezembro/2012) e A Trilha dos Santos do Mundo (março/2013), aí revelando o resultado de suas pesquisas desde 1957, na Europa e na Ásia, sobre as civilizações antigas, as religiões, a vida de Jesus, o Reino de Deus e a evolução da consciência na criação das espécies. É fundador da Psíquica, como disciplina científica para o estudo das estruturas de consciência cuja velocidade é superior à da luz. A Física estuda aquelas cuja velocidade é inferior ou igual a esta.

 



[1] Sobre isso, leia-se o apêndice “Cada computador tem o seu senhor”, no livro A Cruz dos Mares do mundo (nas livrarias e em www.lojasingular.com.br), que lança a Psíquica.
[2] Leia-se também o segundo romance da trilogia, A Noite dos Livros do Mundo, que estará nas livrarias e na Internet ainda neste mês de dezembro.
[3] A palavra grega Cristo tem o mesmo significado da hebraica Messias. Esta foi utilizada com Jesus ainda ativo em Israel, por Simão, Pedro; a outra somente após a crucifixão, por Paulo de Tarso.
[4] As religiões chamam  esse ego eterno de alma ou espírito, que entra e sai do corpo, no nascimento e na morte. A ciência pode provar que não há incorporação ou encarnação, mas apenas ligação, como ocorre nos aparelhos eletrônicos, feitos à imagem do homem.