sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

21 DE DEZEMBRO DE 2012


APOCALIPSE: JESUS (ANTI) CRISTO
 
 HÁ HOMENS INTELECTUAIS E SAPIENCIAIS.
MAS HÁ OUTROS HOMENS QUE SÃO APENAS ANIMAIS.

 
Introdução

Este artigo foi elaborado especialmente para publicação no Blogart, no dia 21 de dezembro de 2012, do solstício, marcado por ser o último dia do calendário maia, elaborado quando essa civilização americana estava ativa. Algumas pessoas interpretaram isso como a crença dos maias em que esse seria o último dia da humanidade e a mídia mundial especulou, relacionando-a com um “apocalipse” cristão, por sua vez costumeira e erradamente associado à ideia de esperado e nunca ocorrido fim do mundo. Tanta ignorância, na cultura do medo, merece uma resposta, com o objetivo de lançar alguma luz sobre um panorama, cada vez mais sombrio, imposto à humanidade. Nossa proposta, com este texto é aproximá-lo o mais possível do rigor científico, numa área costumeiramente regada pela religião, porque a Física estuda apenas os fenômenos que ocorrem em velocidade igual (ou inferiores) à da luz e não aceita a Psíquica, onde essas velocidades são superiores.  Vamos, portanto, focar nossa revelação (apocalipse) em alguns fatos.

O Livro do Apocalipse de João

A palavra grega “apocalipse” – revelação – tornou-se indicativa de “fim do mundo” porque se refere a uma batalha final – em Harmagedon – na qual os filhos das trevas (da ignorância) combatem os filhos da luz (do conhecimento). Os que implantaram a religião cristã, logo após a oficialização desta pelo imperador Constantino, escolheram o Livro do Apocalipse, do presbítero João, como o último do Novo Testamento e consequentemente, da Bíblia Sagrada. O texto profético desse livro anuncia uma batalha final entre o Cordeiro e a Besta – que os intérpretes consideram como Cristo e Anticristo – mas o fato de ter sido escrito na ilha de Patmos, ali próxima a Éfeso, na Ásia Menor – por onde andou Paulo de Tarso – no momento em que este criava o Cristianismo, evidencia sua ligação com toda a proposta paulina de usar a figura e a história de Jesus a serviço de seus ideais políticos e religiosos, ao forjar uma igreja para os gentios, dos quais se considerou apóstolo, incorporando os rituais romanos, gregos e egípcios a ela, porque dos deuses adorados por tais gentios. Está claro que o romano judeu Saulo, de Tarso, passando a chamar-se Paulo, criou uma igreja sua, para atrair os gentios, usando a imagem e a história de Jesus e atribuindo a este o título de Cristo (Messias, em grego), assim chamando-o de Jesus Cristo. Saulo ou Paulo nunca foi discípulo ou apóstolo de Jesus e jamais o viu em pessoa. Um primeiro e importante indício da manipulação dos fatos a serem misturados com essa proposta político-religiosa é o uso dessa expressão Jesus Cristo, inteiramente falsa, porque Jesus nunca foi chamado de Cristo, desde o seu nascimento até sua crucificação. Com a morte de João Batista – este sim, considerado o Messias – houve tentativas nunca aceitas por Jesus em fazer dele seu sucessor. Por influência ou encomenda de Paulo, que escreveu a expressão “Jesus Cristo” em seus livros, os evangelistas também juntaram indevidamente as palavras Jesus e Cristo em seus textos para justificar a proposta dessa nova igreja como opção para os gentios, isto é, para os aldeões pagãos, não judeus. Essa sugestão política seria de Pedro, o apóstolo que insistia em fazer de Jesus um Messias, sem sucesso. A referência a Jesus como Cordeiro, como Cristo e como Senhor também no Livro do Apocalipse mostra que o presbítero João, de Éfeso, estava inserido no mesmo projeto de Paulo de Tarso, assim por ele cooptado provavelmente numa de suas passagens por Éfeso. A palavra “Anticristo” não está, contudo, no texto de João. O que lá se encontra é a “Besta”. A ideia posterior de dar à Besta a designação de  Anticristo – além de rechaçar qualquer oposição à nova igreja, ad infinitum – dar-lhe-ia uma armadura tão poderosa, que o próprio Jesus seria considerado Anticristo se voltasse ao meio dos homens e se opusesse a esse assim chamado “Jesus Cristo”, que ele nunca foi.

É evidente que, em favor da História como ciência e da Humanidade, que merece respeito, faça-se a revisão – sempre é o momento para isso, por maior que seja o atraso – no sentido de esclarecer que o Cristianismo, com suas igrejas católicas e protestantes, é a Religião de Cristo, feita para os gentios e não para os judeus, criada por Paulo de Tarso com a parceria de Pedro, o discípulo e apóstolo de Jesus que o negou três vezes. Este fato em nada a desmerece ou ofende, porque trilhou o seu caminho e fez a sua própria História, até hoje. Nessa revisão, ao invés de Jesus que foi crucificado, deve ser colocado João Batista, que foi degolado, como o seu Messias inspirador e mártir. Com isso, dar-se-á a João Batista o mérito e a memória que lhe têm sido negados e se livrará Jesus de uma proposta que nunca foi sua: a de criar uma igreja.

A missão de Jesus

O dia final do calendário Maia – 21 de dezembro de 2012 – é uma data astronômica de importância cíclica, que determina o início de uma nova etapa na evolução da consciência em uma parte do espaço que chamamos de Universo. Desde que surgiu a vida na Terra – ainda não temos notícia dela fora do nosso planeta – a reprodução celular é a base do processo evolutivo dos seres vegetais, que receberam alma e evoluíram para os animais. Ao contrário do que se costuma dizer e acreditar, a palavra alma, derivada de anima, que significa movimento, é uma força que o feto recebe no nascimento, com a energia vital vinda do Sol, encontrada no oxigênio do ar que respiramos. Esta é a única razão de respirarmos. Todo o nosso sistema respiratório existe para que possamos receber essa energia e ter essa força em cada célula. Quem não respira, morre. As religiões costumam confundir e chamam de “alma” ou “espírito” ao ego eterno que se encontra no espaço cósmico e que se liga ao ego neural do cérebro do feto, também no nascimento. Há religiosos que dizem ser essa ligação feita com um “cordão de prata”, que só se parte quando a pessoa morre. Assim, a alma que entra no corpo, no seu nascimento e sai na sua morte, é apenas uma força que movimenta o ser animal. O ego não entra nem sai. Há um ego físico neural no cérebro que nasce e morre com este, tendo assim apenas uma vida e perdendo com esta, sua memória. Há, contudo, outro ego psíquico fora do corpo que é eterno e se liga àquele ego neural, acumulando a memória das vidas de todos os egos neurais aos quais se ligou. Jesus foi apenas um ser humano com um ego neural como qualquer um de nós. Sua grande diferença foi ter se ligado a um ego psíquico eterno superior, porque já tendo sido intelectual, evoluiu e tornou-se sapiencial.

Neste 21 de dezembro de 2012 temos uma data propícia para fazer esta revelação, porque se divulgou erradamente ser esta a data do Apocalipse de João de Éfeso, que nenhuma relação tem com o calendário maia  Para não frustrar a expectativa geral, vamos aproveitar para revelar o fruto de uma longa pesquisa – 55 anos – realizada em silêncio, com extensa bibliografia à disposição de todos e que põe os pontos nos ís, anunciando que o que está acabando é o mundo dos que exploram a boa fé dos ignorantes. Charles Darwin fez um ótimo trabalho, mas está incompleto. O homem é muito vaidoso para admitir que há seres superiores a ele, na Terra. Inventa até que são extra terrestres, para se manter no topo dos que são da Terra. O fato científico é que há uma força que deu movimento próprio aos seres vivos. Essa força – alma ou anima – deu a esses seres a designação de animais. Ela circula no sistema nervoso e atua diretamente no cérebro, que evoluiu por pressão psíquica nos nervos, de modo que os mais primitivos, como os cupins, as abelhas e as formigas, vivendo coletivamente em colônias, sofrendo suas experiências e acumulando memória, processou esse conhecimento, esses dados, aumentando e melhorando suas células nervosas em estruturas de consciência mais complexas, de modo que evoluíram para os animais que vivem coletivamente em bandos – peixes, aves – que evoluíram para os répteis, com cérebro mais complexo, tendendo para comportamento individual, que se manifestaria mais tarde e nitidamente nos mamíferos, até que um destes surgiria com a capacidade de criar e interpretar símbolos. A esse cérebro e esse indivíduo animal, dito homem, classificou-se como intelectual, o que tem e utiliza o intelecto, com maior capacidade craniana para atender sua exigência de mais memória e maior velocidade de processamento de dados, frutos de maior sofrimento com mais experiências físicas e psíquicas, lutando basicamente pela sua sobrevivência e em seguida por conquistas culturais. Esse homem criou tecnologia e com ela ferramentas, entre as quais as eletrônicas, com as quais amplia sua memória e sua velocidade de processamento, mas igualmente, no próprio cérebro, também tem pressionado individualmente uma evolução nesse sentido, de modo que podemos afirmar já existirem intelectuais cuja atividade neural aumentou consideravelmente a reprodução de neurônios e a estruturação dos dendritos, ampliando a capacidade de memória e a velocidade de processamento em seus cérebros de modo que podem obter conhecimento novo instantaneamente, sem a baixa velocidade do procedimento racional, dito intelectual. São estes, os sapienciais, estádio mais avançado da evolução na Terra.

A missão de Jesus, há dois mil anos, na Terra, portanto, foi apenas a de dizer aos homens que cada um pode evoluir individualmente para tornar-se um sapiencial e assim, desligar-se das obrigações materiais, vivendo para sempre no Reino de Deus, onde estão os seres sapienciais, aqueles que podem estar onde querem a qualquer momento e sabem tudo instantaneamente. Chamou a isso de Salvação. Mostrou-se como filho do Homem (seu pai físico era intelectual) e como filho de Deus (seu Pai psíquico era sapiencial). Reuniu seus doze discípulos mais próximos e capazes, fazendo-os apóstolos, com a missão de espalhar essa boa notícia pelo mundo. Assim, utilizar o seu nome e a sua história para fundar uma igreja, foi uma apropriação indébita que a humanidade precisa corrigir. Ele trouxe ciência e essa igreja mostrar-se-ia inimiga da ciência, perseguindo e matando os que buscaram a verdade. É de se esperar, que, um dia, quanto mais cedo melhor, ela faça o que manda seus fiéis fazerem: confessar o seu erro, para que a humanidade a perdoe e a ajude a ir em frente, no seu trabalho de ajudar os que mais precisam, ainda em degraus mais baixos da escada da intelectualidade.

A volta de Jesus

A História nos tem falado de seres excepcionais que aparecem na Terra com o conhecimento divino, sapiencial. É possível que já tenhamos tido civilizações tecnologicamente mais desenvolvidas do que a nossa, todas destruídas por cataclismos eventuais de origem cósmica ou telúrica, deixando ruínas com evidentes sinais da mais alta civilização, não raramente mostradas na televisão como sendo de prédios feitos por seres extra terrestres que teriam colonizado a Terra. Por que ir buscar lá fora o que é provavelmente nosso? Para não admitir que podemos sumir do mapa, porque esse mapa pode ser violentamente alterado num piscar de olhos? Quando se escreveu que Jesus prometeu voltar, foi porque ele assim o disse, por saber – como sapiencial – do seu passado e do seu futuro. Quando voltar, não será Jesus, nem Cristo, nem Buda, nem Maomé. Será alguém com outro nome, dado ao nascer por seus pais, dois seres humanos intelectuais, tendo um ego neural, em seu cérebro, ligado a esse ego externo e eterno, assim um ser que não é o de costume, ainda intelectual – há muitos a espera de religação, depois de se desligarem de um ego neural que morreu – mas, sim, o de um ser sapiencial, que já vive fora da Terra, num ambiente que Jesus disse ser o Reino de Deus. Deverá voltar em breve, porque isso costuma ocorrer a cada dois mil anos. Ninguém deverá procurá-lo como Jesus e muito menos como Cristo. Poderá passar sem ser percebido por mais de doze pessoas.

Adinoel Motta Maia

 

PS - Poderia relacionar aqui, à guisa de bibliografia, algumas centenas de livros que já li, assim como milhares de artigos, reportagens e notícias relacionados com este tema, nos quais pesquisei e estudei para chegar a um conhecimento novo – não apenas esta revelação – mas ao invés, encaminharei o leitor, inicialmente, ao artigo “Teoria Unificada do Universo” que será encontrado no Google, assim entre aspas ou com o nome Adinoel junto. Também devo recomendar ler os textos anteriores deste blog e os que se seguirão. Há muito mais coisa a revelar. Finalmente, os livros da trilogia “Nortada”. O primeiro já está nas livrarias há um ano – “A Cruz dos Mares do Mundo”; o segundo estará ainda neste fim de ano – “A Noite dos Livros do Mundo”. O terceiro, ainda está sendo concluído e deverá ser lançado no dia 29 de março, que será a sexta-feira da paixão e o aniversário de Salvador, nossa cidade – “A Trilha dos Santos do Mundo”. São três romances com apêndices cheios de revelações.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

OS SERES SAPIENCIAIS DO REINO DE DEUS


 

 

ESTE TEXTO, PUBLICADO NO BLOG


PELA PRIMEIRA VEZ EM

12.12.12

É APENAS PRELIMINAR, ANUNCIANDO
 A REVELAÇÃO A SER FEITA EM

21.12.12

NESSE MESMO BLOG

 

 

Adinoel Motta Maia*

 

   É importante deixar claro, que já se tem dois mil anos de trabalho realizado, desde que Jesus, nascendo homem, filho de seres humanos, com seu próprio ego neural ainda no útero materno, foi assim ligado a um ego eterno, com a memória de muitas vidas anteriores, como ocorre naturalmente, em todos os nascimentos, no momento em que é cortado o cordão umbilical e o ar com a força vital do Sol penetra pela primeira vez nos pulmões do novo ser humano.   Este momento equivale àquele em que, pronto um computador, o ligamos numa tomada e nele introduzimos a energia elétrica vinda de algum gerador. No caso do ser humano, o gerador é o Sol e o condutor é o ar. Para isso, temos de respirar. Por isso, corta-se o cordão umbilical.[1]

   No caso de Jesus, no entanto, esse ego eterno não seria o de uma sequência de seres ainda em estádio intelectual, mas o de um ente que já atingira o estádio sapiencial – passo evolutivo posterior ao intelectual – existente em outro ambiente da consciência, por ele revelado como o Reino de Deus[2].

   Parece que as pérolas, então por ele assim lançadas aos porcos que apenas as mastigaram e com elas se feriram, foram aproveitadas pelos poucos que as apreciaram e entrariam na História como verdadeiros discípulos – não apenas doze – de Jesus, o Nazareno, cujos seguidores semearam com denodo e lograram aumentar muito o número de gnósticos a lavrar o terreno para receber a sapiência, preparando o advento da nova raça sapiencial, para assumir o controle da Terra, ainda em mãos da intelectual.

   Quem acha que tudo isso é novidade – ou blasfêmia – não leu a Bíblia como está escrita, mas apenas conforme tem sido explicada por pastores de cordeiros condenados ao sacrifício cotidiano. Desde os livros mais antigos – os atribuídos a Moisés – está dito ali que as filhas dos homens se casaram com os filhos dos deuses. O fato é que desde então, já têm surgido na Terra, egos mais evoluídos, que formam uma espécie que dominará os intelectuais – como estes dominam hoje os animais – respeitando-os, contudo, porque cada um desses egos, afinal, sendo eterno, evolui de animal para intelectual e de intelectual para sapiencial.

 

Nada se altera para quem está embaixo. Só os que sobem, mudam de posição

 

   Neste momento de revelação, o planeta se reestrutura para que esse domínio se transfira naturalmente e os seres sapienciais assumam o comando na sequência evolutiva da consciência, nele. A Boa Notícia – o Nazareno a trouxe, como Salvador – é que todas as pessoas humanas, seres inteligentes, intelectuais, poderão evoluir para se tornarem seres sapienciais, dependendo apenas de como cada um trilhe a sua senda, suba a sua escada, vida após vida, religando seu ego a corpos cada vez mais evoluídos geneticamente, em lugares onde sejam mais e melhor educados, assim preparando-se para entrar no Reino de Deus.

   Mais que pão e circo, o homem precisa de conhecimento, para evoluir. Jesus revelou que todos os seres humanos têm potencial para almejar e realizar sua própria evolução, desde que usem sua inteligência para subir, individualmente, sua escada, em busca de (de)graus mais elevados, dos quais verão mais longe, ampliando seus respectivos horizontes. É este, contudo, um processo lento que respeita os que querem permanecer embaixo, apenas divertindo-se, sendo inaceitável eliminar os que recusam fazer o esforço individual em busca de sua própria evolução. A Terra é de todos, desde os minerais e os vegetais até os animais, os intelectuais e os sapienciais. Todos devem ser respeitados nas suas opções. Os líderes políticos que fazem as guerras ideológicas com o objetivo de eliminar as massas ignaras e acelerar o processo evolutivo – Hitler, por exemplo – são igualmente ignorantes do fato de que os assim eliminados em corpo, permanecem em níveis anteriores de sua evolução psíquica, voltando à vida telúrica, em novos corpos, com o mesmo estádio psíquico em que a deixaram, mas altamente prejudicados pelo tempo perdido.

   Alguns ou muitos líderes políticos e religiosos – ou seus asseclas – que, por outro lado, censurem e impeçam a publicação de textos como este e que, sendo eles publicados, os procurem e destruam, nos obrigam a reproduzir quantas cópias deles possam ser feitas e distribuídas, inclusive traduzidas para outros idiomas, escondidas até para que a posteridade as encontre, como aconteceu no século XX, por exemplo, com os manuscritos do Mar Morto, que mostram como foram alteradas as revelações feitas por Jesus sobre o Reino de Deus. Assim, de início, já é sinal de bom nível intelectual, espalhar textos como este por todo o mundo.

 

O Reino de Deus (o Paraíso) é a morada dos egos eternos dos seres sapienciais

 

   Jesus era o Nazareno e enquanto viveu nunca foi chamado de Cristo, apesar dos alegados apelos dos seus próprios discípulos, segundo os evangelhos, para que incorporasse o Messias[3]. O nome grego Cristo surgiu como proposta de Saulo – depois Paulo – de Tarso, um soldado romano a serviço do Rei Herodes que via Jesus como uma encarnação do deus Mitra, o Sol Invicto dos romanos, entre os quais ele se colocou, designando-se apóstolo dos gentios, isto é, dos aldeões que não eram judeus, homens ignorantes que aceitaram Jesus como Mitra em missão entre os homens e criando uma religião a ser professada nos templos e com os rituais do Mitraísmo, nos quais também se repartia o pão e o vinho, entre outras práticas até hoje realizadas nas igrejas cristãs. Até que o imperador romano Constantino, tendo observado um fenômeno solar que projetava uma cruz no céu, no momento de invadir Roma, atribuiu a esta um sinal do próprio Mitra –  o Sol Invicto – que se tornava Cristo, adotando então essa nova religião, o Cristianismo, que o teria colocado vitorioso dentro de Roma, ao invadi-la.

 

   O Nazareno, diferentemente, era um essênio de nome Jesus, nascido filho do homem e ligado à consciência sapiencial, que equivalia à de um deus ou o fazia um Filho de Deus, enviado de um reino onde estão os egos mais evoluídos e eternos, que já não precisam de corpos materiais – o Reino de Deus – e que escolheu apóstolos para espalharem-se pelo mundo de então e levarem essa notícia, revelando a eternidade do ego e a chegada, àquele reino, dos intelectuais que se preparassem para tal e fossem julgados aptos num processo chamado de “juízo final”, por ocorrer ao fim de mais um ciclo evolutivo, uma era astronômica. Todos nós temos um ego neural no cérebro, mas somos ligados a um ego eterno, no nascimento, que está fora do corpo e tem a memória de todas as nossas vidas na Terra[4]. Quando esse ego eterno chega ao topo da evolução da consciência, passando de intelectual para sapiencial, só retorna à Terra quando quer, como fez aquele que se ligou ao ego neural de Jesus, há dois mil anos. A cada 2160 anos – uma era – um ego sapiencial faz isso, para trazer essa revelação para os intelectuais que estejam preparados para recebê-la, por terem se dedicado ao estudo e à pesquisa, que elevam o ego neural e consequentemente o ego eterno a ele ligado.

 

Cada indivíduo é o único responsável pela evolução e o futuro do seu ego eterno

 

   Evidentemente, têm sido grandes as dificuldades para tirar os homens das trevas da sua ignorância, resistentes à luz desse conhecimento, o que determinou uma velocidade menor para a evolução das estruturas de consciência, assim determinando a ligação de egos ainda não qualificados para o preenchimento das vagas criadas com o aumento populacional dos seres humanos, que, assim, têm recebido egos com experiência apenas de vida animal. A teimosia em não querer conhecer os processos naturais geridos pelas leis psíquicas da atração e da evolução da consciência, apenas prolonga o sofrimento humano que opta pela escuridão da ignorância, o gozo da paixão e a comodidade da diversão. Cada indivíduo é o único responsável pelo seu futuro. Muitos se atrasam em sua senda, para ajudar os que estão pagando pelos seus erros e sua preguiça. Esta, contudo, é uma opção válida, desde que se esteja consciente do próprio sacrifício. Quanto mais coletivo é o ser, mais animal e menos intelectual ele é. Os insetos que vivem em colônias subordinadas a uma rainha são os mais primitivos, entre os animais. Com seu sofrimento e sua experiência, evoluem para tornarem-se egos animais que vivem em bandos (aves e peixes, por exemplo). A etapa seguinte é a dos que vivem em grupos, a partir dos répteis e dos mamíferos, onde se inicia um processo de individualização. Os mais evoluídos dos mamíferos é o homem, que é intelectual e pode ser feliz vivendo isolado, voltado apenas para o seu interior, tornando-se um sapiencial.

 

   A Boa Notícia, que Jesus nos trouxe para salvar cada indivíduo da Terra, é que cada um de nós pode subir sua escada sozinho, sem depender de nada e de ninguém, apenas com observação, estudo, pesquisa e experimentação. Quem se distrai ou se diverte no caminho, interrompe a sua progressão. Quem andar mais rápido irá precisar de até mil ou mais de dois mil anos, vivendo com algum sofrimento no início e muita alegria no fim. Os mais lerdos podem precisar de cinquenta ou cem mil anos, ou mais e talvez nunca atinjam a sapiência, já podendo comemorar por terem chegado à inteligência, onde muitos animais não chegam. Apesar do que, por absoluta falta de estoque de egos eternos intelectuais, os egos eternos animais estão se ligando a corpos e cérebros humanos, por causa do excesso de população entre os homens. Quando isso ocorre, na Terra, o desequilíbrio é total e os próprios homens promovem o fim de sua civilização. Isso já ocorreu muitas vezes na Terra, como bem sabem os arqueólogos. Parece que esse fenômeno social está começando a ocorrer agora, mais uma vez.

 

   Este texto é um simples anúncio da revelação que será feita neste blog em 21 de dezembro de 2012, uma data do calendário maia, que podemos considerar como o fim da era de Peixes e o início da era de Aquário, cada uma delas resultante do fenômeno da precessão dos equinócios, com a alteração do posicionamento do eixo da Terra em relação ao plano da eclíptica, que é aquele no qual a Terra se movimenta em relação ao Sol. É apenas um referencial para as ações no meio cósmico, como usamos o nosso calendário anual para agendar os nossos compromissos na Terra. Espero que a consciência em cada um que o recebe o passe para o maior número de pessoas em todo o mundo. Estou na cidade do Salvador, à margem da Baía de Todos os Santos, aonde a civilização chegou em 1501. Em muitas outras partes do mundo, encontram-se ruinas de civilizações anteriores que podem ter chegado a estádios superiores à nossa, atual, mas sofreram processos tão violentos que seus restos sequer nos permitem dizer quem foram ou como foram, neles havendo figuras, por exemplo, de seres que voam, consideradas extraterrenas por algumas pessoas que não aceitam podermos ter o mesmo destino, a mesma catástrofe, se continuarmos a abandonar nossa intelectualidade em benefício dos prazeres da animalidade à qual se entrega a juventude em todo o mundo.

 

·         Adinoel Motta Maia, aos 75 anos, é engenheiro civil, professor aposentado da Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia, escritor e pesquisador, jornalista atuante na imprensa baiana até 1997 e agora escrevendo regularmente em dois blogs seus: http://adinoel-blogart.blogspot.com  e http://adinoel-adinoelmottamaia-adinoel.blogspot.com. Publicou a cosmologia Humanidade: Uma Colônia no Corpo de Deus (Edições Melhoramentos. S. Paulo.1981); sua Teoria Unificada do Universo (Revista do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia. Salvador. 2007, disponível no Google); o romance Morte na Politécnica (Editora da Universidade Federal da Bahia. Salvador. 1990); o ensaio A Era Ford (Editora Casa da Qualidade. Salvador. 2002); entre outros livros e inúmeros artigos. Está publicando sua trilogia Nortada (Selo AMME): A Cruz dos Mares do Mundo (outubro/2011), A Noite dos Livros do Mundo (dezembro/2012) e A Trilha dos Santos do Mundo (março/2013), aí revelando o resultado de suas pesquisas desde 1957, na Europa e na Ásia, sobre as civilizações antigas, as religiões, a vida de Jesus, o Reino de Deus e a evolução da consciência na criação das espécies. É fundador da Psíquica, como disciplina científica para o estudo das estruturas de consciência cuja velocidade é superior à da luz. A Física estuda aquelas cuja velocidade é inferior ou igual a esta.

 



[1] Sobre isso, leia-se o apêndice “Cada computador tem o seu senhor”, no livro A Cruz dos Mares do mundo (nas livrarias e em www.lojasingular.com.br), que lança a Psíquica.
[2] Leia-se também o segundo romance da trilogia, A Noite dos Livros do Mundo, que estará nas livrarias e na Internet ainda neste mês de dezembro.
[3] A palavra grega Cristo tem o mesmo significado da hebraica Messias. Esta foi utilizada com Jesus ainda ativo em Israel, por Simão, Pedro; a outra somente após a crucifixão, por Paulo de Tarso.
[4] As religiões chamam  esse ego eterno de alma ou espírito, que entra e sai do corpo, no nascimento e na morte. A ciência pode provar que não há incorporação ou encarnação, mas apenas ligação, como ocorre nos aparelhos eletrônicos, feitos à imagem do homem.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

MANIFESTO DO APOCALIPSE


Tudo é atração e evolução:
vivemos o fim de um ciclo!                                                            


   Nesta data – 14 de agosto de 2012 – completo os 75 anos de vida e 55, de estudo e pesquisa do que sempre me pareceu o problema maior da humanidade: sua existência no espaço. Ao fazer aniversário em 1957, encontrava-me naquela posição perigosa, de indefinição, entre o fim do curso médio e o início do universitário. Já tinha, então, lido Platão e Schopenhauer, mas também Júlio Verne e Conan Doyle, entre muitos outros, cada um com sua visão do ser humano. Einstein era recém-falecido e os jovens tinham, então, apenas uma dúzia de anos de pós-guerra, vivendo com a insegurança da bomba atômica, que os levava ao medo de um fim do mundo antes de usufruirem o que a vida adulta proporciona. Da juventude transviada ao movimento hippie, tudo era sintoma do “aproveite enquanto há tempo”. No sentido inverso, chamado por Platão para a Atlântida, penetrei nos deuses, túmulos e sábios de C. W. Ceram e logo me encontrava entre os rozacruzes da AMORC, recebendo sua primeira monografia pelo correio no exato dia em que comemorava meus 20 anos, lendo-a inteiramente, entusiasmado com a revelação dos mistérios da civilização egípcia, na qual nasceram o misticismo e o monoteísmo estruturados no conhecimento de que o Sol é a fonte da vida.

   Neste momento, meio século depois, a humanidade vive uma insegurança ainda maior. Não bastassem muitas guerras militares, políticas e econômicas, além da violência urbana, espalhadas pelo planeta, somos bombardeados diuturnamente pela mídia eletrônica, com as notícias reais de terremotos, vulcões, inundações catastróficas, anúncio de meteoros e profecias apocalípticas de fim do mundo provocado por configurações cósmicas. O que existe de mais ameaçador na superfície da Terra, no entanto, é uma convulsão social cotidiana derivada do aumento populacional sem a preocupação básica com a necessária educação universal, isto é, de todos os seres humanos, que dispõem de uma Ferrari no cérebro e não sabem como dirigí-la, atropelando a todos em todos os lugares e momentos. Enquanto se pensar que os homens precisam de dinheiro e não de conhecimento, o problema se agravará e isto sim, poderá levar a humanidade ao caos exterminador.

   Este manifesto tem o objetivo de criar uma corrente de fluxo volumoso e veloz em prol da educação universal com o único objetivo de iluminar os indivíduos, sem os quais não há coletividade, partindo da evidência de que a qualidade dessa coletividade, seja ela uma minúscula equipe, seja uma pequena comunidade, seja uma grande nação, depende da qualidade de cada um dos seus indivíduos, cada um sendo respeitado no seu estádio de evolução, não apenas física, genética, mas principalmente psíquica – dependente, esta, do volume da informação que recebe e que, conduzida aos seus neurônios, será por eles livremente filtrada e processada – assim capacitando o seu ego a livrá-lo da dependência intelectual que transforma homens em ovelhas, condicionando-as ao pasto dos rebanhos conduzidos por pastores raramente bem intencionados, que alimentam o seu gado para dele retirar a lã, o leite e até a carne.

   Antes de tudo, é necessário buscar o todo e não se acomodar na parte que costuma ser oferecida como sendo aquele. Assim, poucas ovelhas conhecem a verdade, limitando-se a cultivar apenas uma parcela do conhecimento, aquela que interessa ao seu pastor, à frente de uma mídia qualquer, seja uma emissora de televisão, um jornal, um instituição cultural, um partido político ou uma seita religiosa. Ninguém deve se conformar em receber apenas um setor do círculo, filiando-se a somente um formador de consciência, se depende exclusivamente de sí a recepção de toda a informação que lhe dá independência para viver livremente.

   Por outro lado, não se consegue explorar um rebanho, sem dominá-lo através da ignorância de seus indivíduos. Daí o interesse de muitos políticos em levar suas ovelhas para as festas e tirá-las das escolas. Pão e circo costumam ser, desde os impérios da antiguidade, o alimento da ignorância, da alienação, da dependência e consequentemente da pobreza. Por isso é muito perigoso o discurso que fomenta as coletividades constituidas por massas ignorantes, facilmente manobradas para lutar e morrer em benefício de poucos indivíduos sedentos de poder e riqueza. Quem evolui é sempre o indivíduo, através do próprio esforço em busca da informação, toda ela, de todas as fontes, cabendo apenas aos seus próprios neurônios fazer a seleção e o processamento dela.  É impossível fazer evoluir uma coletividade qualquer, sem que cada um dos seus indivíduos evolua com independência e liberdade plenas. Assim, a cultura do ego, feita de forma salutar, sem se deixar medrar o egoismo, é a senda que promove a evolução individual do ser e consequentemente a coletiva, de uma comunidade, de uma nação e de toda a humanidade.

   É de importância fundamental para a raça humana, compreender isso, num momento de fim de ciclo, na Terra.  Um conhecimento que poucos têm é o de que a Terra, girando o seu eixo com a obliquidade de 23 graus e 27 minutos, movendo-se no plano da eclítica, isto é, em volta do Sol, muda continuamente esse eixo de posição de modo a gerar um cone em quase 26 mil anos. Foi o grego Tales, de Mileto, cerca de seis séculos antes de Cristo, quem descobriu esse fato, conhecido como “precessão dos equinócios”. Esse movimento cíclico tem sido referido não apenas pelos astrônomos, mas igualmente pelos místicos que vêem, nele, alguma relação com a própria evolução da existência da vida na Terra. Aqui está um pequeno trecho do meu livro A Noite dos Livros do Mundo[1], que ilustra esta notícia.

   Igualmente, o eixo da Terra gira 360 graus, num período de 12 vezes 15 vezes 144 anos, totalizando 25 920 anos, que correspondem a 12 eras de 2160 anos, cada uma delas iniciada pela ligação de um ser iluminado a um ser humano, aqui apresentado como um avatar vindo do Reino de Deus. Isso significa que cada ego se liga a um novo corpo material 15 vezes durante uma era, vivendo até 144 anos em cada vez. A cada 26 milênios – 12 eras – repete-se a posição do eixo da Terra, completando-se um ciclo evolutivo que gera uma nova raça planetária. Isto significa que já temos um número de pessoas neste planeta, agora, com estrutura de consciência mais complexa e avançada e assim psiquicamente mais evoluídas, consequentemente mais poderosas. Ao contrário do que se costuma divulgar, essa raça não é definida por um conjunto de características físicas como a cor da pele ou a forma de partes do corpo, mas por parâmetros intelectuais determinados por maior complexidade da estrutura de consciência, determinantes, por sua vez, do comportamento de cada indivíduo, não obtido por sua educação após o nascimento, mas sendo ligada ao seu cérebro nesse momento. O que determina a raça é a evolução do ego eterno que se liga ao ego neural desenvolvido no embrião dentro do útero materno e o adota a partir do corte do cordão umbilical, substituindo a mãe da criança a partir do seu nascimento e comandando-a, noite após noite, quando é forçada a sair da consciência neural e visitar o seu Inconsciente fora do corpo.

    O que se chama Reino de Deus nada mais seria do que o ambiente onde vivem os seres sapienciais, a próxima etapa da evolução, quando se chega ao topo da intelectualidade. Toda a existência material evoluiu do mineral (gás, líquido, sólido) para o vegetal e o animal. Inicialmente, tão coletivo como pode ser um conjunto de moléculas, depois de células vivas, até animais em colônias, cardumes e bandos; depois tão individual como os mamíferos, com o homem no topo. Em toda essa trajetória, a consciência estruturou-se em crescente complexidade na direção da individualidade. Neste momento, cada ego humano, intelectual, está evoluindo para ser sapiencial e nascer no mesmo ambiente telúrico ou em outro. Provavelmente, foi isso o que um ser sapiencial, ligando-se a um corpo humano, que tomou o nome de Jesus, ao nascer, veio anunciar, há dois mil anos. Aumentando sua consciência, com informação, o homem evolui e deixa de ser apenas intelectual para ser sapiencial. Um ego sapiencial pode optar por ligar-se a um corpo humano, intelectual, no nascimento deste, para poder falar a todos os homens. Poderia, um ego, contudo, sendo um de nós, intelectual, dizendo-se Filho do Homem e mantendo-se consciente após sua morte, retornar à vida material, optando por se ligar a um ser animal – por exemplo, um gato – no nascimento deste, com o propósito de comunicar a todos os gatos o que é o Reino do Homem. Evidentemente, os gatos não compreenderiam a mensagem e poderiam sentir-se ameaçados, expulsando o mensageiro. Foi o que provavelmente ocorreu com o sapiencial Filho de Deus, na Terra, há dois mil anos, falando sobre o seu Reino. O processo evolutivo que nos levará a ser sapienciais será, no entanto, muito demorado, se continuarmos a recusar a informação, dedicando mais tempo a festas e outras atividades lúdicas sociais, do que à alimentação do ego. Este não evoluirá se for ignorado, agredido ou até mesmo, destruído.

   O que está sendo anunciado como Apocalipse, erroneamente traduzido como Fim do Mundo, nada mais é do que a Revelação – este é o significado da palavra grega – do advento de um novo ciclo de 25.920 anos, com o fim do atual, quando a raça humana, intelectual, surgiu na Terra. A civilização maia, como ocorreu com outros povos antigos, estudou o céu, fazendo astrologia e determinando o momento em que o fim desse ciclo coincidirá com um fenômeno que a antiga astrologia e a atual astronomia dizem ser o alinhamento do planeta Terra e do Sol com o núcleo da nossa galáxia, a Via Láctea.

   Os maias terminaram o seu calendário correspondente ao ciclo atual, no dia 21 de dezembro de 2012, que determina o início do fim do domínio da raça intelectual e não o fim do mundo; seja este o planeta Terra ou a vida em sua superfície. Assim como o Homem – ser intelectual – já domina os animais, convivendo e sem acabar com eles; o ser sapiencial dominará os homens, também convivendo e sem acabar com estes. A boa notícia é que, tais seres sapienciais, resultantes da evolução dos humanos, nos orientarão – como anunciou Jesus – para que nos tornemos, também, sapienciais. Evidentemente, esse processo será tão mais rápido quão mais acelerada for a educação do intelectual, na busca da evolução do seu ego. Deve ser dito que a evolução do ego animal – que só tem alma, isto é, movimento (anima) – tem sido mais lenta, do que é e será a do intelectual, que também tem movimento (alma), mas ganhou a capacidade de interpretar símbolos, criar linguagem e desenvolver raciocínios complexos, construindo estruturas tecnológicas e fazendo Filosofia e Ciência. Deve-se, no entanto, perguntar: quantos homens, na Terra, ainda vivem como animais, sem aplicar e desenvolver seu intelecto? Igualmente, assim como temos hoje, egos animais em cérebros intelectuais, pelo aumento da população dos intelectuais, certamente, alguns ou muitos egos intelectuais se ligarão a corpos sapienciais, enquanto houver muito poucos egos destes, no futuro da Terra.

   Tudo isso é fruto dos meus estudos, que me conduziram a uma pesquisa interminável na procura do que é a humanidade no espaço infinito do Universo. Sempre dei notícias do meu progresso, em matérias de jornal. Em 1981, publiquei um livro – Humanidade: Uma Colônia no Corpo de Deus, Edições Melhoramentos. São Paulo – no qual ensaiei uma cosmologia, propondo que dentro do universo infinito, há macróbios, tão maiores do que nós como os micróbios são menores. Com essa proporção, estaríamos dentro deles, que seriam células de um corpo ainda maior, cada uma delas com moléculas, que seriam galáxias ou conjunto destas, podendo cada galáxia ser como um átomo em que cada estrela estaria na posição de um elétron e cujo núcleo seria um buraco negro. Assim, a humanidade viveria na superfície de um “planeta” em volta de um desses “elétrons”, o Sol. Um elétron do corpo macróbio – ainda sem esse significado nos dicionários – que poderíamos considerar um “deus”, do mesmo modo como somos um deus para o que quer que possa haver em torno de um elétron qualquer de uma célula do nosso corpo.

   Também nesse livro, ensaiei um conceito de “quase matéria” para partículas livres, que ainda não compunham o átomo, com velocidades superiores à do elétron, entre outras propostas inovadoras, já ampliando a cosmologia relativa ao que se diz ser o “nosso universo conhecido”, para o menor e para o maior, sem limites. Estrutura na qual a humanidade é “quase nada”, muito distante daquele sentimento que costumamos cultivar de que o homem é tudo o que interessa. Evidentemente, nesse contexto, é coerente que o homem não se interesse por um referencial que o considere “quase nada”. Principalmente ao se saber que a grande maioria dos homens – em alguns lugares, a totalidade – nada mais conhece, além da sua comunidade, da sua região ou da sua nação (os mais informados), gostando de serem ovelhas num rebanho. Na tentativa de falar a esses menos ilustrados, cientificamente, passei a ter no bolso uma pedra amarrada a um cordão, que segurava na outra extremidade, girando em volta do meu corpo e aumentando sua velocidade até que não mais se visse a pedra como tal, parecendo haver um aro em seu lugar. Na realidade, que é ilusória, ela se tornava um aro, porque a velocidade a colocava em todos os lugares da sua órbita, ao mesmo tempo, para o observador. Científicamente, assim é o átomo de hidrogênio, que, como sabemos, é um gás. Se colocarmos várias pedras a girar, com cordões de diversos tamanhos, em planos diversos, teremos esferas como em átomos de muitos elétrons, como os de ferro ou de chumbo. Imaginando todos esses átomos a compor moléculas e estas a formar um corpo sólido, é evidente que as pessoas verão esse corpo e tocarão nele como uma realidade fisicamente observável, impenetrável. Basta, no entanto, que se pare teoricamente o movimento de todos os elétrons, para nada mais existir, daquela realidade. Se o corpo era um copo ou uma mesa, deixará de ser visto e tocado com a mão.

   Quarenta anos de estudos e pesquisa – era 1997 – estava eu em Frankfurt, assessorando a Fundação Cultural do Estado da Bahia na sua primeira Feira do Livro, ali – quando tive a idéia de escrever um romance com aquele cenário, envolvendo um editor de livros de misticismo no contexto de um momento de revelação para a humanidade, isto é, de apocalipse, do fim do ciclo que ocorre com a precessão dos equinócios e consequente advento de uma nova raça – não uma raça biológica, de caráter genético, mas psíquica – com uma consequente mudança na organização cósmica. Achei, então, que esse livro seria o veículo para revelar o que já descobrira sobre o Nada, o Verbo e outras notícias dadas por João, o evangelista; assim como sobre o Apocalipse, de Joâo, o presbítero, dentro de uma proposta de unificação dos campos gravitacional, eletromagnético e quântico, perseguida e ainda não alcançada pela Física. Havia chegado à conclusão de que a Física era a conseqûencia de um processo anterior, baseado no tempo como duração da consciência, antiga definição mística desprezada pelo que se convenciou chamar de Ciência, limitada esta ao laboratório da Física. Assim surgiu o livro A Noite dos Livros do Mundo, com cenário na Feira do Livro de Frankfurt e em um encontro mundial dos místicos, como evento paralelo à feira, mas, sobretudo, como arauto de uma nova disciplina científica – a Psíquica – e intérprete da revelação feita por João, de Patmos, no seu por isso mesmo chamado Livro do Apocalipse.

   Ao fim destes quinze anos, com dois livros prontos e o terceiro recebendo redação final, a trilogia Nortada precisa de divulgação universal para cumprir seu objetivo. Aí, mais uma vez, optei por romper com o vício acadêmico da formalidade que, se por um lado é bom, porque visa impedir a aventura especulativa e não raramente leviana; por outro é mau, porque acaba barrando a iniciativa corajosa de ousar com a inovação que desafia velhas estruturas e renova a paisagem com outras, novas, em procedimento apropriado quando se trata de outras formas de abrigo da consciência em sua evolução. Assim, criei um blog para publicar textos, registrá-los com data de publicação (como nas revistas científicas) e arquivá-los para sempre. Chamei-o de BLOGART. ART como iniciais de Archivu Registru Textu.

   Em 25 de fevereiro de 2012, publiquei neste blog um texto intitulado 2012: O Apocalipse é a Revelação, com o qual encerro este manifesto (leiam-no aqui, em seguida), conclamando a todos os intelectuais a tomar contato com o processo evolutivo da consciência que os informa – esta é a boa notícia – sobre a senda a ser percorrida com entusiasmo e paciência, na direção e no sentido de chegar à sapiência. Ao contrário do que tem sido proposto, é necessário fortalecer o ego – com altruismo – trabalhando pela sua evolução e com propósitos de cooperação, mas sobretudo, a serviço da educação, com liberdade de informação ampla e irrestrita, ainda que isto faça desmoronar castelos de cartas montados a serviço dos pecados capitais.

   Assim, pela Internet ou por via impressa, proponho a reprodução e distribuição deste manifesto do apocalipse, que é revelação, ao tempo em que sugiro recomendar-se uma visita mensal ao BLOGART – http://adinoel-blogart.blogspot.com – e a leitura da trilogia Nortada, onde tudo isso é detalhado como ficção policial de mistério com apêndices nos quais os assuntos são aprofundados e iluminados.

Salvador, 14 de agosto de 2012

Adinoel Motta Maia  


[1] A Noite dos Livros do Mundo é o segundo romance da trilogia Nortada, com publicação programada para outubro de 2012. O primeiro romance, A Cruz dos Mares do Mundo, já está nas livrarias e pode ser adquirido diretamente à distribuidora, pela Internet (www.lojasingular.com.br). O terceiro romance, A Trilha dos Santos do Mundo, estará disponível no primeiro semestre de 2013. A trilogia lança a Teoria Unificada do Universo em livro (já pode ser lida no Google, digitando esse título entre aspas) e a disciplina científica Psíquica, que tem por objeto o estudo dos fenômenos cuja velocidade é superior à da luz, isto é, as manifestações estruturais da consciência que crescem em massa até formar o fóton, fazendo-se a luz e daí, a energia e a matéria, objetos de estudo da Física, que abrange o campo dos fenômenos cujas velocidades são inferiores a 300 mil quilômetros por segundo.
LEIA NESTE BLOG (25/02/2012) "2012: O APOCALIPSE É A REVELAÇÃO"

terça-feira, 31 de julho de 2012

NO INÍCIO ERA A CONSCIÊNCIA

 
O Universo de energia e matéria surgiu de um 
campo de consciência conhecido como o Nada

  Há uma insatisfação generalizada no mundo científico, porque a Ciência não consegue chegar ao Nada, pressupondo que, por mais que se reduza tudo, sobra sempre alguma coisa. Os aceleradores de partículas estão trabalhando muito para quebrá-las e por mais que se ache uma menor, esta ainda não é a resposta, parecendo que esse processo não tem fim.
   A principal dificuldade é a condição estabelecida pela Física (pelos físicos), de que nada existe fora dela. Física é sinônimo de Ciência, para eles. Com a equação de Newton [ f = ma ] ou [ f = mv² ] ou [ f = m(e/t)² ], atribuindo-se o valor da velocidade da luz à letra "v", transforma-se a força "f" em energia. O primeiro a fazer isso foi Albert Einstein, que escreveu essa equação [E = mC²] e estabeleceu que C, a velocidade da luz, é o limite da realidade física, isto é, não pode haver velocidade maior do que ela, quando se trata de energia e de matéria, sob pena de se perder o conceito de tempo que se manifesta em realidade, isto é, um tempo em que o passado antecede o presente e este antecede o futuro, tudo bonitinho, como estamos acostumados a experimentar na vida e em nossos laboratórios.
   Assim, o Universo nasceu - para os físicos - com uma grande explosão de energia (fótons na velocidade da luz), que humoristicamente se chama de Big Bang. Até hoje, ninguém sabe como o Nada explodiu. Evidentemente, se existia algo antes da explosão, esta não foi o início de coisa alguma. Os físicos se recusam a admitir que existia alguma coisa antes da energia e da matéria. Esta é a dificuldade, o obstáculo intransponível para resolver o problema. Recusam porque nada encontram que pudesse gerar massa, que não seja energia.
   Evidentemente, para se aceitar isso, é necessário mexer no conceito de massa.
   Diz a Física, que massa é, segundo se lê no dicionário do Aurélio: "Grandeza fundamental da física, que mede a inércia de um corpo, e que é igual à constante de proporcionalidade existente entre uma força que atua sobre o corpo e a aceleração que esta força lhe imprime",
   Para a Física, não há massa fora da matéria (corpo), que se transforma em energia, sendo desta derivada.
   Para todos nós, buscadores, que ainda não sabemos tudo e assim admitimos que há algo além e aquém da Física e do nosso conhecimento, massa pode ser quantidade de consciência, que se estrutura segundo as leis da atração e da evolução, tornando-se energia (explosão de fótons, criando a luz), que se transforma em matéria. A definição acima é retirada da equação de Newton [ f = ma ]. Isto nos diz que há um componente da fórmula, o tempo [ f = m(e/t)² ], que tem sido limitado às ocorrências da matéria e da energia. Se estamos procurando a origem destas, temos de fazê-lo fora delas e assim, o tempo deve ser definido no seu mais amplo perfil, como "duração da consciência".
   Alguém duvida que o tempo seja a duração da consciência?
   Pode-se estar consciente, sem perceber a passagem do tempo?
   Alguém percebe o tempo passar, quando está inconsciente, dormindo?
   Sendo o tempo, portanto, a duração da consciência, é função desta e assim, a consciência não pode ser ignorada na formulação dos seus valores. Aliás, Einstein, sem perceber isso, só pôde conceber sua teoria da relatividade por considerar o tempo como dimensão do espaço, mas não segundo uma direção, como as outras três. O tempo é medido segundo uma duração. Duração de que? Da consciência, que relativiza tudo, que estabelece relações entre um fenômeno e outro. É conhecido que na sua experiência com as velocidades dos trens que se cruzam e passam por uma estação, essas velocidades dependem da posição do observador num dos trens ou na plataforma. Em outras palavras: depende da consciência do observador.
   O grande problema, para os físicos, é considerar a consciência apenas como um atributo do cérebro. Os neurologistas, hoje, buscam determinar a sede da consciência... no cérebro humano.
   Uma cobra não tem consciência de que está viva?
   E um girassol que se move em função da luz solar?
   Um granito que reage ao ácido sulfúrico que o corrói, percebe algo?
   Por que existem reações químicas diferentes, se as substâncias são diferentes?
   Evidentemente, se não houvesse consciência, não haveria reação alguma.
   Uma pessoa que dorme, assim inconsciente, reage a um assalto?
   Einstein disse que o tempo é uma dimensão do espaço, mas a colocou fora dele. Daí sua expressão "espaço-tempo", sem considerar um "espaço-comprimento", um "espaço-altura", e um "espaço-largura".
   Parece que os físicos não sabem bem o que é espaço.
   O espaço é consciência com duração e direções.
   O Nada é um espaço infinito apenas consciente de sua duração e de suas direções.
   Consciência é o Nada e este é o início de tudo.
   É claro, isto ainda é uma teoria, que precisa de muito trabalho para ser comprovada, mas não nos laboratórios da Física. Certamente, nos laboratórios da Psíquica, disciplina que surge assim para estudar o campo onde ocorrem os fenômenos cujas velocidades são superiores à da luz.
   Recomendo pesquisar no Google, digitando "Teoria Unificada no Universo" (assim, com as aspas).
   Pode-se ler, também, os textos anteriores, neste blog.
   Quem quiser um bom romance policial de mistério com apêndices que fundamentam este assunto, recomendo "A Cruz dos Mares do Mundo" (nas livrarias e por e-commerce em www.livrariasingular.com.br).

Adinoel Motta Maia

quinta-feira, 5 de julho de 2012

EM BUSCA DA PARTÍCULA DE DEUS

O que significa descobrir-se partículas cada vez menores de quase-matéria (as da matéria são as que estão no núcleo dos átomos ou giram em torno dele), sem a análise que as conduzem aos fenômenos da Psíquica, cuja velocidade é superior à da luz?



   A Física (os físicos) aceitam apenas o que existe abaixo e até a velocidade da luz. Com isto, tenta(m) provar que nada mais existe além da energia e da matéria, no Universo, tudo surgindo no chamado Big Bang, um fenômeno inexplicado que, segundo eles, explodiu um "átomo primordial" muito pequeno, no qual se concentrava toda a energia e toda a matéria que assim começou a se expandir e formar o Universo que hoje conhecemos.

   Tentando comprovar isso, a Física, na sua autosuficiência, tem procurado partículas cada vez menores, que formariam as já conhecidas. Assim, foram encontrados os quarks, entre outras e agora, neste 4 de julho de 2012, gastando-se muito dinheiro, encontrou-se mais uma, que se supõe ser aquela proposta por Higgs e que ficou conhecida como "a partícula de Deus", porque, comprovada sua existência, se provaria "fisicamente" a inexistência de Deus, isto é, se provaria que a matéria, como a energia, teriam surgido da explosão expontânea e não de uma vontade divina.

   Neste momento de euforia, mostrou-se uma mulher na televisão a dizer que essa descoberta marcaria o início do fim da religião. A vaidade humana só é menor do que sua estupidez. Trabalhando modesta e isoladamente, nestes últimos cinquenta e cinco anos, tenho buscado com paciência e já encontrei, ao lado da realidade da Física, a atualidade da Psíquica, nova disciplina científica que se junta àquela, para mostrar que se pode (e deve) estudar o campo no qual os fenômenos ocorrem em velocidades superiores à da luz, a partir do antigo conhecimento de que o tempo é a duração da consciência (ver textos anteriores neste blog).

Estão, contudo, certos, os físicos, num ponto: enquanto se trabalhar com partículas (matéria ou quase-matéria) ou mesmo com ondas (energia), pode-se conhecer a obra de Deus, mas não a sua natureza. A idéia do Deus físico, no campo da realidade, é incompatível com a ciência. Ao contrário, o Deus apenas psíquico, pode ser objeto da ciência, se esta trabalhar com velocidades superiores à da luz. Já foi mostrado neste blog, que isso se comprova matematicamente com as equações de Newton.

Assim, a descoberta, agora, de mais uma partícula, menor do que todas as outras já conhecidas sinaliza apenas que muitas outras, ainda menores, existem, em velocidades menores que a da luz.
Para saber o que acontece em velocidades superiores à da luz, remeto os leitores à minha Teoria Unificada do Universo, publicada em 2007 e que se encontra no Google (basta digitar "Teoria Unificada do Universo", assim, com as aspas, para lê-la, ali).

Neste momento de comemoração pela descoberta do que poderá ser o bóson proposto por Higgs, é saudável não cometer exageros e considerar o fato de que há uma Psíquica ao lado da Física, não para proteger religiões, mas para explicá-las como necessárias enquanto não se penetra no Reino da Consciência, que é o Reino de Deus. Aos apressadinhos, gostaria de lembrar que a Teoria da Relatividade de Einstein não existiria se ele não admitisse que o tempo varia com a posição do observador (a velha experiência de observar um trem dentro ou fora dele), o que significa exatamente isso: a matéria é mera ilusão. Depende da duração da consciência. Se Einstein tivesse dado importância a isso, teria concluído com sucesso sua teoria da unificação dos campos. O que se chama de Mecânica Quântica está num campo de consciência, cujas velocidades são superiores à da luz.

Assim, enquanto a Religião utiliza a Fé para obter resultados imediatos com a Psíquica, poderá também trabalhar com a Razão, para chegar a soluções mais sólidas, com a Física. Estamos chegando, assim, a um mundo completo, que começa com o pensamento, que cria a energia, que cria a matéria.  Não só o bóson de Higgs ou qualquer outra partícula menor do que esta, portanto, negará a criação do Universo por toda a consciência que se encontra em todos os seus pontos, num espaço infinito com uma duração e três extensões (direções ortogonais), conforme demonstrado na teoria acima referida.

Apesar do tempo enorme no qual tento divulgá-la, faz-se olhos cegos e ouvidos ocos a ela. Quem tem medo do que? Meu livro "A Cruz dos Mares do Mundo" - nas livrarias - coloca-a na ficção e este blog registra-a no tempo. Por que a mídia a ignora, sem capacidade para criticá-la, sem colocá-la em discussão? Faz-se um festival para anunciar uma descoberta no campo da matéria - apenas mais uma - sem mudar nada do que já se sabe. Esconde-se, no entanto, uma proposta que vai à verdadeira origem do Universo, a partir do Nada, mostrando que a realidade nada mais é do que sucessão infinita de atualidades, em duração e em extensão, que se comprova matematicamente pela mais simples das expressões: e = vt.

Adinoel Motta Maia

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Origem e história da consciência

Artigo


Adinoel Motta Maia

   No meu romance A Cruz dos Mares do Mundo há um personagem feminino aparentemente frágil, que domina a narrativa. Regina - este o seu nome - vive o terrível problema da personalidade múltipla. Uma simples mulher, que chuta sua própria vida para o alto, trabalhando como faxineira durante o dia, mas fazendo um curso de Direito à noite, sem dar, contudo, qualquer atenção à sua existência como pessoa,  sequer percebendo haver duas outras personalidades a tomar o seu tempo de consciência. Uma destas, uma índia tupinambá na ilha de Itaparica, vivendo momentos e cenário de 1997, numa autêntica viagem ao futuro, com toda a memória dos anos 1501/1503, quando a expedição de Gonçalo Coelho descobria a Baía de Todos os Santos e deixava ali um degredado.
   Esta estrutura ficcional, dentro de um romance policial de mistério, dialoga com a realidade, para trazer à luz uma questão cada vez mais importante para o ser humano: a evolução do seu ego. Como observador e pesquisador, verifico que, assim como nenhum dos pigmentos individuais de cores diferentes deixa de ser puro, dentro de uma cor resultante de sua mistura, os egos individuais em sua sociedade permanecem com suas próprias posições evolutivas, isto é, seus próprio caráteres temporários, em cada momento daquela comunidade. A evolução é sempre do indivíduo, esteja o seu ego num corpo animal, esteja num ser intelectual. A evolução de um conjunto, seja este uma empresa ou uma nação, é sempre a resultante da evolução dos seus componentes individuais.
   Disso se tira uma primeira conclusão: enquanto o indivíduo cresce psiquicamente com o seu intelecto, a sociedade se manifesta progressivamente através de sua estrutura física. Isso explica porque o amor, que liga os indivíduos num corpo social, não é necessário numa ação meramene intelectual. Aquele precisa da paixão, este da razão. Aquele se realiza com a união de seus membros, enquanto este se aplica na sua própria evolução. Está claro que a informação, o conhecimento, conduz ao processamento que forma novas e mais complexas estruturas de consciência, que promovem a evolução dos seres e das espécies; enquanto a sensação, a emoção, estimula processos de efervescência, de agitação, de revolução, não raramente destrutivos.
   Dai se infere que a evolução do ego, historicamente comprovável, na Terra, é determinante na evolução não só de cada ser, como da sua espécie, na medida em que cada indivíduo a representa, havendo duas questões fundamentais a serem examinadas: como evoluir e por que evoluir.
   Evidentemente, ego é consciência. Quando se fala em consciência, trivialmente, a referência é o cérebro humano, com seus neurônios (memória e processamento), sem dúvida, a mais complexa estrutura de pensamento por nós conhecida científicamente. Por esta afirmação, deduz-se não haver ser mais evoluído que o homem, na Terra. Costuma-se pensar que, se houvesse, já o conheceríamos, pois, provavelmente, seríamos dominados por ele, além do que, nada se tem apresentado como tal, no panorama cotidiano, como nós nos apresentamos aos cavalos e cachorros, por exemplo.
   Estruturas de consciência, no entanto, não precisam estar em um cérebro. Há animais sem cérebro e com consciência organizada em sistemas nervosos primários. Bactérias, sem dúvida, têm consciência de suas funções. No próprio corpo-humano, uma célula-tronco é suficientemente consciente para realizar procedimentos repetitivos, que são manobras de transformação com objetivos por ela definidos. Se não há cérebro, onde está a sede da consciência? Onde estaria a sede da consciência  em um átomo? Ou em um fóton?
   O que é consciência?
   É basicamente o atributo ou estado de estar ciente de suas próprias percepções ou de sua relação com o outro ou o ambiente.
   Por definição, na Matemática ou mais precisamente, na Geometria, o ponto é a posição, sem extensão, no espaço. Não é visível, não é detectável nem é definível, nessa posição, por qualquer meio, que não seja a sua própria consciência.
   Esta frase é, provavelmente, a mais importante, para se conhecer o Universo Infinito, o espaço ilimitado em extensão e em duração, porque não é, este, nada mais do que um conjunto infinito de pontos justapostos, assim conscientes de si mesmo, isto é, cientes de sua relação com os demais.
   Podemos, assim, afirmar que no início era o Nada, ou seja, nada mais que a Consciência de todos os pontos ou posições próprias destes, cada um relacionando-se com os outros à sua volta. A consciência de ser uma posição e de estar relacionada com as de outras posições.
   Essa consciência de uma posição, determinaria, geométricamente, o seu ego, que, associado a outro ego assim puntual, nos daria a consciência matemática de uma distância, um intervalo. Esta, associada à consciência de outro ponto qualquer, formaria a consciência de uma área triangular, que, associada a um quarto ponto fora do plano dos outros três, evoluiria para o ego de um tetraedro, geométricamente sólido, de dimensão infinitesimal. A consciência da associação de um grande número desses tetraedros poderia colocá-los em linha ou em bloco. Aí já teríamos uma duração considerável, embora infinitesimal, dessa consciência. Sem que os pontos mudem de posição,  a consciência poderia trocar de posição nesse processo, com o tempo (duração da consciência) a determinar movimento e velocidade deste de modo que tal linha ou tal bloco se mova. O movimento doa pontos da linha seria a consciência da mudança de posição desta e a isso chamaríamos de onda. O movimento dos pontos do bloco seria a consciência do seu deslocamento numa direção e aí poderíamos chama-lo de partícula. O ego de uma onda ou de uma partícula, seria, assim, estruturalmente bem mais complexo do que o ego de um tetraedro ou de um ponto, original. A isso, chamamos de evolução, isto é, a transformação de uma estrutura de consciência mais simples, numa outra, mais complexa. Estrutura de consciência, de pensamento, em velocidades próximas do infinito, muito acima da velocidade da luz, que é de 300 mil quilômetros por segundo. Tão grandes que podem ser consideradas como estando em dois lugares, quase ao mesmo tempo (duração da consciência para ir de um lugar para outro), num agora, uma atualidade. No campo da Psíquica.
   Aumentando-se muito, muito, muito... a quantidade de tetraedros formadores de tais linhas ou blocos (ondas ou partículas), estaremos aumentando sua "massa" e como se prova pela equação matemática f = mv², de Newton, aumentando-se a massa, diminui-se a velocidade, assim chegando à 300 mil quilômetros por segundo, velocidade da luz, quando se passa da atualidade psíquica para a realidade física da energia e da matéria, surgindo o fóton e a partir deste, todas as ondas eletromagnéticas e todas as partículas de quase-matéria, livres, organizando-se em átomos e criando a matéria.
   Nesse processo, o que poderíamos chamar de Big Bang, seria a explosão de luz quer teria surgido com a criação do fóton e o consequente surgimento de todas as ondas eletromagnéticas e de todas as partículas existentes, em velocidades menores do que a da luz.
   Nada mais do que isso, simples assim.
   Que me desculpem os físicos que estão gastando fortunas para descobrir o Bóson de Higgs!
   Apenas mais uma partícula, que, por si só, não provará como nasceu o Universo.




sexta-feira, 4 de maio de 2012

A ALMA, O EGO E O INÍCIO DA VIDA

ARTIGO

Adinoel Motta Maia


   Com reportagem de Adriana Dias Lopes, a edição de VEJA do dia 18 de abril de 2012 referiu-se ao julgamento do Supremo Tribunal Federal que aprovou o aborto de fetos anencéfalos, no Brasil. A matéria respeita os pontos de vista da Igreja, mas também o direito da mulher em ter uma gestação coerente com sua proposta de maternidade. Recorto um trecho, contudo, com o qual a repórter assume visão e ação corajosas: “Continuaremos inapelavelmente a conviver com um dos temas mais profundos da condição humana – o início da vida. Não há uma resposta definitiva e talvez nunca haja. Entender o princípio da existência depende de dogmas religiosos, morais e científicos”.

   Está atenta, a jornalista, à prática de se colocar o entendimento, a compreensão, o conhecimento de alguma coisa, na dependência dos dogmas. Por definição, o dogma é “o ponto fundamental e indiscutível duma doutrina religiosa, e, por extensão, de qualquer doutrina ou sistema” (dicionário do Aurélio). Vê-se, por aí, que é um dispositivo interno para os filiados, adeptos, fiéis de uma seita, um partido, uma escola, que trabalha com visão particular da realidade, que costuma ser temporária, mas se eterniza no dogma. A Ciência, portanto, como instituição que busca a Verdade, esteja onde estiver, doa em quem doer, não deve, evidentemente, subjugar-se a qualquer dogma e nem – o que é muito pior – manter seus próprios dogmas, como o faz. Isso ocorre, porque a Ciência é feita por homens, que são religiosos ou ateus; políticos socialistas ou capitalistas; filósofos materialistas ou espiritualistas; das mais variadas correntes, assim subordinados a uma fidelidade não raramente cega e quando necessário, também muda.

   Tem sido raro no jornalismo reconhecer a existência do dogma científico. Como ocorreu na referida matéria. A Ciência institucionalizada é tão fechada que reserva para si os temas que só podem ser abordados através de complexos cálculos matemáticos ou de teorias que devem ser testadas e comprovadas por métodos exclusivos, recusando-se as evidências encontradas por meio de processos não realizados em laboratório físico. Daí resulta um odioso e prejudicial afastamento dos fenômenos que ocorrem em velocidades superiores à da luz, pelo simples fato de que não podem ser testados por aquele laboratório da energia e da matéria, assim se excluindo toda a fenomenologia da consciência do espaço sem tais suportes.

   A posição do pesquisador que se mete e se mexe em áreas da fronteira do conhecimento que costumam estar à beira do abismo, é muito perigosa. Existem estruturas solidificadas nas quais os ditos “cientistas” se colocam confortavelmente como donos da verdade, apoiados por um sistema epistemológico que só reconhece quem se submete aos cursos e provas de pós-graduação, criados para formar mão de obra especializada em apoio a programas empresariais específicos e cursos universitários, mas também para manter estruturas de pensamento que já foram revolucionárias, mas hoje estão em grande parte viciadas pela repetição de premissas ultrapassadas, principalmente em instituições ideologicamente compromissadas.

   No caso em pauta, como bem coloca a citada jornalista, além das posições clássicas de que a vida do homem começa no “momento da fecundação” (posição esta, da Igreja), ou quando “o embrião se fixa na parede do útero” ou “com o surgimento das primeiras células do sistema nervoso”, há uma quarta que põe o início da vida no exato momento do parto. Deve ser dito, no entanto, que esta é uma posição mística, montada na realidade da vida intrauterina, na qual o feto ainda é apenas uma parte do corpo da mãe, dependente desta para respirar, alimentar-se e receber os subsídios neurais que formam o seu ego mortal, que se desenvolve, mas só existe no cérebro, morrendo com este.

   A defesa da Igreja, em favor da continuação da gravidez, nos casos de comprovada anencefalia no feto, tem base na crença – nada mais que isso – de que este já é portador da alma, não como força responsável pelo movimento num corpo durante uma vida, entre muitas, mas como personalidade racional eterna encarnada naquele corpo para uma única vida, desde a fecundação. Assim sendo, eliminar o feto com procedimentos abortivos, frustraria a pretensão daquela “alma”, então impedida de ter o seu corpo, de cumprir seu destino, por pior ou nenhum que seja. Presume, assim, a Igreja, que essa “alma” seria prejudicada, sem a menor oportunidade de ter uma vida eterna, pois não poderia ser ativada em outro feto, numa vida material reduzida ao útero, sem o nascimento.

   Há aí, contudo, um erro milenar, que considera a “alma” como o ego eterno, aquela personalidade que sobrevive à morte do corpo. A alma – do latim anima – no entanto, é apenas o quantum de força que anima, que dá movimento ao ser vivo. Assim, nenhum mineral ou vegetal jamais foi considerado com alma, mas todos os “animais” dependem nitidamente dela para se movimentar. Este é o significado original, que se perdeu nos últimos milênios, substituído por outro, incorreto, falso, a serviço da ideia de que o ego (assim chamado de alma) “entra no corpo” logo após a fecundação ou no parto e “sai do corpo” com sua morte, para viver no inferno ou no paraíso eternamente; ou para reencarnar-se em outros fetos, na Terra, conforme a crença de cada um. De fato, com a perda da “alma”, o corpo morre, porque já não tem a força que produz seus movimentos, desde os internos, como os das células, inclusive as sanguíneas e os neurônios; até os externos, que o permite andar, nadar, voar.

   Para quem vê na “alma” também um ego, uma personalidade eterna que pensa, planeja e decide, além de determinar e comandar o movimento do corpo vivo, o ato do aborto é um crime equivalente ao homicídio, porque no feto não haveria apenas a capacidade de multiplicar células e mover-se no útero – isto é vida – mas também a de informar-se e absorver experiências psíquicas já necessárias à evolução eterna. Houve época, no entanto, em que a Igreja, não reconhecendo haver alma nos bichos – daí se poder matá-los e comê-los – comparava-os aos índios, ambos selvagens, afirmando que estes também não tinham “alma”. É evidente, portanto, que a alma, enquanto força que produz e altera o movimento, com energia – capaz de realizar trabalho – é adquirida logo com a penetração do espermatozoide no ovário e a consequente fecundação, no processo físico, genético, que orienta a formação do novo ser, enquanto corpo, com cérebro, com sua própria personalidade, isto é, seu ego neural, mortal ou “consciente” igualmente influenciado pelo ego materno, enquanto no útero, tendo, assim, razão, a Igreja, quanto ao momento do início da vida animal e intelectual, no homem.

   Está comprovado, até por imagens de ultrassom, que o feto, no útero, tem movimentos independentes, comandados pelo seu próprio cérebro. Tem alma, portanto, mas esse ego neural, sediado nesse cérebro e irradiado pelo sistema nervoso para todo o corpo, morre com a morte do corpo. Essa alma é inerente àquele corpo e cessa com ele. Ela é uma força que produz e altera o movimento, resultante da transformação de matéria oriunda do alimento em energia, que realiza trabalho. Nada mais do que isso. Até aí vão os materialistas, que corretamente limitam o movimento (a alma) até o fim da vida do corpo, ao qual pertence o cérebro, no campo da Fisiologia. Quando se diz que um João da Silva morreu, é porque acabou o movimento físico, no seu corpo sem alma.

   O que ainda não é considerado pela Ciência, contudo, é o outro ego, não sediado no cérebro, nem criado e comandado por este, independente da alma. Um ego superior e eterno que a religião costuma dizer ser “a alma" e não tem ligação com os movimentos do e no corpo, mas é resultado do desenvolvimento e evolução psíquicos do ser, a partir dos dados obtidos pela experiência de vida, nas trocas do homem com o seu exterior. As experiências do dia-a-dia do corpo com alma, isto é, com movimento, com vida a partir da fecundação, produz informação, dados que são armazenados em células nervosas (neurônios) e processados intelectualmente por um Consciente sediado no cérebro.

  Enquanto se encontra no útero materno, o feto depende da mãe para respirar, alimentar-se e pensar e sua atividade psíquica é restrita ao campo de estudo da Psicologia. Com o nascimento, o parto, corta-se o cordão umbilical e o feto vivo passa a ter autonomia, inspirando o ar com o qual recebe a força vital não mais da sua mãe, mas própria, diretamente do Sol, cuja energia está no ar que respiramos. Não há vida própria, sem o Sol. Com essa primeira inspiração, o Consciente ou ego neural e mortal do feto se liga a um ego eterno que estava disponível desde que se desligou de um corpo que morreu, e que passa a ser o seu Inconsciente, a estrutura psíquica com a qual dialogará ao dormir. O estudo desse diálogo está no campo da Psíquica, que está para a Psicologia, como a Física está para a Fisiologia.

   O campo da Física é o dos fenômenos cuja velocidade é inferior ou igual à velocidade da luz (300 mil quilômetros por segundo), o que vale dizer, da matéria e da energia, constituindo a Realidade. O campo da Psíquica é o dos fenômenos cuja velocidade é superior à da luz, constituindo a estrutura do pensamento, ou seja a da Atualidade, na qual se pode até estar em todos os lugares ao mesmo tempo, ainda mais rápido do que já se faz com a Internet, numa amplitude universal, infinita. O Brasil está lançando a Psíquica para o mundo e vai ser bobo se deixar-se ultrapassar, como o fez, por exemplo, com a aerostação e a aviação.

   É nesse Inconsciente, que existe um back-up, um arquivo das experiências vividas por cada ego eterno, vida após vida, ligado sucessivamente a diversos egos neurais em corpos físicos, que nascem e morrem com suas almas. Como cada alma é força, é energia, apenas isso, é possível que possa ser vista a escapar do corpo, na sua morte, por pessoas mais sensíveis e capazes de perceber tais ondas em frequências maiores.

   Os dados das experiências cotidianas do ego neural e mortal são passados em vida, do Consciente para o Inconsciente, este fora do corpo, gerindo a evolução psíquica e física (genética) do ser e da sua espécie. Nesse processo de transmissão de dados, uma parte das informações é absorvida pela memória e outra é dejetada como sonho, numa digestão psíquica similar à física, na qual os nutrientes são aproveitados e levados para o sangue, dejetando-se o que é inútil para o corpo.

   O que se pode (e deve) agora buscar é se esse ego eterno não situado ou encontrado em qualquer corpo, está simplesmente no espaço cósmico, como informação relativa às experiências daqueles conjuntos de consciência do espaço, que se acumulam em memória e processamento, segundo as leis universais da atração e da evolução. Seu projeto é justamente o de evoluir, tendo vindo das formas e estruturas mais simples da consciência, passando pelos corpos animais, depois os intelectuais – os homens – em direção aos sapienciais, que por certo já existem, como etapa posterior da nossa evolução, num lugar que pode ser aquele "reino dos ceus" ao qual se referiu Jesus, que se teria ligado a um ego eterno já sapiencial, no seu nascimento, vindo nos trazer a notícia da existência dessa comunidade de sapienciais, ligando-se a um corpo humano, há dois mil anos. Este artigo aborda e desenvolve um fragmento da "Teoria Unificada do Universo" (entre com este título, com as aspas, no Google), que publiquei originalmente na Revista do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, em sua edição de 2007.
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Adinoel Motta Maia é professor fundador das disciplinas “Aeroportos”, “Evolução dos Transportes” e “Fundamentos de Astronomia e Astronáutica”, da Universidade Federal da Bahia. Trabalha desde 1957 com uma proposta de unificação da Fé e da Razão e chegou, neste início de século XXI a uma Teoria Unificada do Universo, com a qual coloca o Nada como o conjunto (vazio, matemático, geométrico) dos pontos sem dimensão, apenas existentes pela consciência de suas respectivas posições, no Espaço formado por três direções ortogonais (comprimento, largura, altura) e uma duração (tempo) dessa consciência. Publicou um primeiro livro em 1981 (Humanidade: Uma Colônia no Corpo de Deus) mostrando que o “nosso universo” é apenas um dos muitos macróbios existentes no espaço infinito; um artigo em 2007, na Revista do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, expondo sua teoria unificadadora; e agora uma trilogia, cujo primeiro livro – “A Cruz dos Mares do Mndo” – lança a Psíquica. Alimenta mensalmente este blog de arquivo e registro de textos originais (http://adinoel-blogart.blogspot.com), além de outro - Reflexos no Espelho (http://adinoel-adinoelmottamaia-adinoel.blogspot.com/) - no qual reflete temas diversos da ciência e da tecnologia.