terça-feira, 31 de julho de 2012

NO INÍCIO ERA A CONSCIÊNCIA

 
O Universo de energia e matéria surgiu de um 
campo de consciência conhecido como o Nada

  Há uma insatisfação generalizada no mundo científico, porque a Ciência não consegue chegar ao Nada, pressupondo que, por mais que se reduza tudo, sobra sempre alguma coisa. Os aceleradores de partículas estão trabalhando muito para quebrá-las e por mais que se ache uma menor, esta ainda não é a resposta, parecendo que esse processo não tem fim.
   A principal dificuldade é a condição estabelecida pela Física (pelos físicos), de que nada existe fora dela. Física é sinônimo de Ciência, para eles. Com a equação de Newton [ f = ma ] ou [ f = mv² ] ou [ f = m(e/t)² ], atribuindo-se o valor da velocidade da luz à letra "v", transforma-se a força "f" em energia. O primeiro a fazer isso foi Albert Einstein, que escreveu essa equação [E = mC²] e estabeleceu que C, a velocidade da luz, é o limite da realidade física, isto é, não pode haver velocidade maior do que ela, quando se trata de energia e de matéria, sob pena de se perder o conceito de tempo que se manifesta em realidade, isto é, um tempo em que o passado antecede o presente e este antecede o futuro, tudo bonitinho, como estamos acostumados a experimentar na vida e em nossos laboratórios.
   Assim, o Universo nasceu - para os físicos - com uma grande explosão de energia (fótons na velocidade da luz), que humoristicamente se chama de Big Bang. Até hoje, ninguém sabe como o Nada explodiu. Evidentemente, se existia algo antes da explosão, esta não foi o início de coisa alguma. Os físicos se recusam a admitir que existia alguma coisa antes da energia e da matéria. Esta é a dificuldade, o obstáculo intransponível para resolver o problema. Recusam porque nada encontram que pudesse gerar massa, que não seja energia.
   Evidentemente, para se aceitar isso, é necessário mexer no conceito de massa.
   Diz a Física, que massa é, segundo se lê no dicionário do Aurélio: "Grandeza fundamental da física, que mede a inércia de um corpo, e que é igual à constante de proporcionalidade existente entre uma força que atua sobre o corpo e a aceleração que esta força lhe imprime",
   Para a Física, não há massa fora da matéria (corpo), que se transforma em energia, sendo desta derivada.
   Para todos nós, buscadores, que ainda não sabemos tudo e assim admitimos que há algo além e aquém da Física e do nosso conhecimento, massa pode ser quantidade de consciência, que se estrutura segundo as leis da atração e da evolução, tornando-se energia (explosão de fótons, criando a luz), que se transforma em matéria. A definição acima é retirada da equação de Newton [ f = ma ]. Isto nos diz que há um componente da fórmula, o tempo [ f = m(e/t)² ], que tem sido limitado às ocorrências da matéria e da energia. Se estamos procurando a origem destas, temos de fazê-lo fora delas e assim, o tempo deve ser definido no seu mais amplo perfil, como "duração da consciência".
   Alguém duvida que o tempo seja a duração da consciência?
   Pode-se estar consciente, sem perceber a passagem do tempo?
   Alguém percebe o tempo passar, quando está inconsciente, dormindo?
   Sendo o tempo, portanto, a duração da consciência, é função desta e assim, a consciência não pode ser ignorada na formulação dos seus valores. Aliás, Einstein, sem perceber isso, só pôde conceber sua teoria da relatividade por considerar o tempo como dimensão do espaço, mas não segundo uma direção, como as outras três. O tempo é medido segundo uma duração. Duração de que? Da consciência, que relativiza tudo, que estabelece relações entre um fenômeno e outro. É conhecido que na sua experiência com as velocidades dos trens que se cruzam e passam por uma estação, essas velocidades dependem da posição do observador num dos trens ou na plataforma. Em outras palavras: depende da consciência do observador.
   O grande problema, para os físicos, é considerar a consciência apenas como um atributo do cérebro. Os neurologistas, hoje, buscam determinar a sede da consciência... no cérebro humano.
   Uma cobra não tem consciência de que está viva?
   E um girassol que se move em função da luz solar?
   Um granito que reage ao ácido sulfúrico que o corrói, percebe algo?
   Por que existem reações químicas diferentes, se as substâncias são diferentes?
   Evidentemente, se não houvesse consciência, não haveria reação alguma.
   Uma pessoa que dorme, assim inconsciente, reage a um assalto?
   Einstein disse que o tempo é uma dimensão do espaço, mas a colocou fora dele. Daí sua expressão "espaço-tempo", sem considerar um "espaço-comprimento", um "espaço-altura", e um "espaço-largura".
   Parece que os físicos não sabem bem o que é espaço.
   O espaço é consciência com duração e direções.
   O Nada é um espaço infinito apenas consciente de sua duração e de suas direções.
   Consciência é o Nada e este é o início de tudo.
   É claro, isto ainda é uma teoria, que precisa de muito trabalho para ser comprovada, mas não nos laboratórios da Física. Certamente, nos laboratórios da Psíquica, disciplina que surge assim para estudar o campo onde ocorrem os fenômenos cujas velocidades são superiores à da luz.
   Recomendo pesquisar no Google, digitando "Teoria Unificada no Universo" (assim, com as aspas).
   Pode-se ler, também, os textos anteriores, neste blog.
   Quem quiser um bom romance policial de mistério com apêndices que fundamentam este assunto, recomendo "A Cruz dos Mares do Mundo" (nas livrarias e por e-commerce em www.livrariasingular.com.br).

Adinoel Motta Maia

quinta-feira, 5 de julho de 2012

EM BUSCA DA PARTÍCULA DE DEUS

O que significa descobrir-se partículas cada vez menores de quase-matéria (as da matéria são as que estão no núcleo dos átomos ou giram em torno dele), sem a análise que as conduzem aos fenômenos da Psíquica, cuja velocidade é superior à da luz?



   A Física (os físicos) aceitam apenas o que existe abaixo e até a velocidade da luz. Com isto, tenta(m) provar que nada mais existe além da energia e da matéria, no Universo, tudo surgindo no chamado Big Bang, um fenômeno inexplicado que, segundo eles, explodiu um "átomo primordial" muito pequeno, no qual se concentrava toda a energia e toda a matéria que assim começou a se expandir e formar o Universo que hoje conhecemos.

   Tentando comprovar isso, a Física, na sua autosuficiência, tem procurado partículas cada vez menores, que formariam as já conhecidas. Assim, foram encontrados os quarks, entre outras e agora, neste 4 de julho de 2012, gastando-se muito dinheiro, encontrou-se mais uma, que se supõe ser aquela proposta por Higgs e que ficou conhecida como "a partícula de Deus", porque, comprovada sua existência, se provaria "fisicamente" a inexistência de Deus, isto é, se provaria que a matéria, como a energia, teriam surgido da explosão expontânea e não de uma vontade divina.

   Neste momento de euforia, mostrou-se uma mulher na televisão a dizer que essa descoberta marcaria o início do fim da religião. A vaidade humana só é menor do que sua estupidez. Trabalhando modesta e isoladamente, nestes últimos cinquenta e cinco anos, tenho buscado com paciência e já encontrei, ao lado da realidade da Física, a atualidade da Psíquica, nova disciplina científica que se junta àquela, para mostrar que se pode (e deve) estudar o campo no qual os fenômenos ocorrem em velocidades superiores à da luz, a partir do antigo conhecimento de que o tempo é a duração da consciência (ver textos anteriores neste blog).

Estão, contudo, certos, os físicos, num ponto: enquanto se trabalhar com partículas (matéria ou quase-matéria) ou mesmo com ondas (energia), pode-se conhecer a obra de Deus, mas não a sua natureza. A idéia do Deus físico, no campo da realidade, é incompatível com a ciência. Ao contrário, o Deus apenas psíquico, pode ser objeto da ciência, se esta trabalhar com velocidades superiores à da luz. Já foi mostrado neste blog, que isso se comprova matematicamente com as equações de Newton.

Assim, a descoberta, agora, de mais uma partícula, menor do que todas as outras já conhecidas sinaliza apenas que muitas outras, ainda menores, existem, em velocidades menores que a da luz.
Para saber o que acontece em velocidades superiores à da luz, remeto os leitores à minha Teoria Unificada do Universo, publicada em 2007 e que se encontra no Google (basta digitar "Teoria Unificada do Universo", assim, com as aspas, para lê-la, ali).

Neste momento de comemoração pela descoberta do que poderá ser o bóson proposto por Higgs, é saudável não cometer exageros e considerar o fato de que há uma Psíquica ao lado da Física, não para proteger religiões, mas para explicá-las como necessárias enquanto não se penetra no Reino da Consciência, que é o Reino de Deus. Aos apressadinhos, gostaria de lembrar que a Teoria da Relatividade de Einstein não existiria se ele não admitisse que o tempo varia com a posição do observador (a velha experiência de observar um trem dentro ou fora dele), o que significa exatamente isso: a matéria é mera ilusão. Depende da duração da consciência. Se Einstein tivesse dado importância a isso, teria concluído com sucesso sua teoria da unificação dos campos. O que se chama de Mecânica Quântica está num campo de consciência, cujas velocidades são superiores à da luz.

Assim, enquanto a Religião utiliza a Fé para obter resultados imediatos com a Psíquica, poderá também trabalhar com a Razão, para chegar a soluções mais sólidas, com a Física. Estamos chegando, assim, a um mundo completo, que começa com o pensamento, que cria a energia, que cria a matéria.  Não só o bóson de Higgs ou qualquer outra partícula menor do que esta, portanto, negará a criação do Universo por toda a consciência que se encontra em todos os seus pontos, num espaço infinito com uma duração e três extensões (direções ortogonais), conforme demonstrado na teoria acima referida.

Apesar do tempo enorme no qual tento divulgá-la, faz-se olhos cegos e ouvidos ocos a ela. Quem tem medo do que? Meu livro "A Cruz dos Mares do Mundo" - nas livrarias - coloca-a na ficção e este blog registra-a no tempo. Por que a mídia a ignora, sem capacidade para criticá-la, sem colocá-la em discussão? Faz-se um festival para anunciar uma descoberta no campo da matéria - apenas mais uma - sem mudar nada do que já se sabe. Esconde-se, no entanto, uma proposta que vai à verdadeira origem do Universo, a partir do Nada, mostrando que a realidade nada mais é do que sucessão infinita de atualidades, em duração e em extensão, que se comprova matematicamente pela mais simples das expressões: e = vt.

Adinoel Motta Maia