quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

A PALAVRA TEMPO OU A DURAÇÃO DA CONSCIÊNCIA

Nestes três últimos meses, envolvido pelo trabalho de realização da II Semana da Baía de Todos os Santos (ver em http://adinoel-adinoelmottamaia-adinoel.blogspot.com ), suspendi um pouco a edição deste Blogart.

Depois dos últimos quatro comunicados, vejo a necessidade de detalhar o que já foi dito e assim atingir quem ainda não venceu condicionamentos pautados em afirmativas e negativas apressadas, de quem quer fazer ciência sem filosofia, ou seja, tese sem hipótese, ou o que me parece pior: sem conhecer o significado das palavras.

Assim, por exemplo, quando se fala em "ponto", trata-se apenas de posição, sem dimensão. Então, uma infinidade de pontos juntos nos dá a dimensão exata da soma dos seus intervalos, que evidentemente é de valor infinito. Um número finito de pontos em linha reta determina intervalos, que, somados, nos dão um valor finito, correspondendo, este, à distância entre os pontos extremos. Nada mais elementar do que isto, mas há dificuldade quando se diz que o intervalo entre dois pontos pode ser tão pequeno, que se fosse menor não existiria e consequentemente os dois pontos seriam um só. A dificuldade é obter uma resposta para: que valor seria este? O que a matemática nos permite dizer é: infinitesimal. Evidentemente, uma distância qualquer de valor finito corresponde à soma de um número desconhecido de infinitésimos. Há toda uma análise matemática, um cálculo infinitesimal, para se trabalhar com tais valores, mas a dificuldade permanece. O que temos a dizer, contudo, é que podemos ter certeza de que, seja qual for esse número desconhecido de infinitésimos, ele determina uma quantidade finita e é ela que conhecemos como distância, comprimento, largura, espessura, altura, etc.

Atenção, agora!

Tomemos a distância de um metro, por exemplo. Podemos afirmar que ela é determinada por um número desconhecido de infinitésimos (intervalos infinitesimais entre pontos de dimensão zero). Não importa quantos sejam esses infinitésimos, mas tão somente, que a sua soma nos dá um metro. Se dermos a cada ponto ou posição o nome AQUI, diremos que o espaço entre os "aquís" extremos é uma distância de valor um metro. O espaço, neste caso, é a soma de todos os infinitésimos existentes entre os "aquís", seja isso numa só direção (reta), em duas direções (plano) ou em três direções (sólido).

Façamos, agora, o mesmo raciocínio para uma distância que não seja medida numa direção, mas numa duração, entre dois instantes ou momentos, no mesmo espaço. Igualmente, poderemos afirmar que ela é determinada por um número desconhecido de infinitésimos, cuja soma nos dá um minuto. Se dermos a cada ponto (entre dois infinitésimos) o nome AGORA (dimensão zero), diremos que o espaço entre os "agoras" extremos é uma distância de valor um minuto, medida não mais numa direção, mas numa duração.

Mais atenção, agora!

Assim como uma distância qualquer é uma sucessão de aquís ou agoras no espaço assim com quatro dimensões (três direções e uma duração), a escolha dessas posições é determinada por uma decisão, isto é, por um pensamento consciente. Entre que pontos se mede um metro ou um minuto, no espaço? O que determina essa medida é a consciência dessas posições. Essa consciência do ser, do estar e do fazer tem algo indispensável a ela: suas posições no espaço. À sua duração, deu-se o nome "tempo".

A palavra "tempo", portanto, significa "a duração da consciência" que se tem de um espaço, de uma existência, de uma ação. Assim, como o AGORA tem duração zero, a duração mínima da consciência é o intervalo entre dois "agoras" tão próximos que, se fossem mais próximos seriam um só. Assim, quando dizemos que o valor do tempo "t" é zero, numa fórmula, estamos falando desse "agora", no qual a duração da consciência é zero.

A DURAÇÃO DA CONSCIÊNCIA ENTRE DOIS "AGORAS" , NUM INTERVALO INFINITESIMAL, JÁ É MAIOR DO QUE ZERO.

MAS, DE QUEM É A CONSCIÊNCIA?

Evidentemente, do ESPAÇO. O espaço é consciente de si mesmo, quando no início, só existe ele, seus pontos, suas distâncias, pois quando o tempo é zero, a massa é zero, a velocidade é infinita (a consciência está em todos os lugares ao mesmo tempo) e a energia está também, infinita, em todos os pontos.

NO INÍCIO, NO ESPAÇO VAZIO, SÓ EXISTIA A CONSCIÊNCIA DO SER, DO VERBO SER.
NO INÍCIO ERA O VERBO SER QUE TOMOU A CONSCIÊNCIA DO OUTRO (PONTO) E TORNOU-SE ESTAR. A DURAÇÃO DA CONSCIÊNCIA (TEMPO) AUMENTOU, AUMENTANDO A MASSA E DIMINUINDO A ENERGIA E A VELOCIDADE , ATÉ QUE ESTA CHEGOU À 300 MIL QUILÔMETROS POR SEGUNDO E FEZ-SE A LUZ. SURGIU ASSIM O VERBO FAZER E COM ELE, A MATÉRIA.

Que saibam todos, portanto: o tempo é a duração da consciência.
É a dimensão com a qual se cria e controla o Universo.

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