ESTE TEXTO, PUBLICADO NO BLOG
PELA PRIMEIRA VEZ EM
12.12.12
É APENAS PRELIMINAR, ANUNCIANDO
A REVELAÇÃO A SER FEITA EM
21.12.12
NESSE MESMO BLOG
Adinoel
Motta Maia*
É importante deixar claro, que já se tem
dois mil anos de trabalho realizado, desde que Jesus, nascendo homem, filho de
seres humanos, com seu próprio ego neural ainda no útero materno, foi assim
ligado a um ego eterno, com a memória de muitas vidas anteriores, como ocorre
naturalmente, em todos os nascimentos, no momento em que é cortado o cordão
umbilical e o ar com a força vital do Sol penetra pela primeira vez nos pulmões
do novo ser humano. Este momento
equivale àquele em que, pronto um computador, o ligamos numa tomada e nele
introduzimos a energia elétrica vinda de algum gerador. No caso do ser humano,
o gerador é o Sol e o condutor é o ar. Para isso, temos de respirar. Por isso,
corta-se o cordão umbilical.[1]
No
caso de Jesus, no entanto, esse ego eterno não seria o de uma sequência de
seres ainda em estádio intelectual, mas o de um ente que já atingira o estádio sapiencial
– passo evolutivo posterior ao intelectual – existente em outro ambiente da
consciência, por ele revelado como o Reino de Deus[2].
Parece que as pérolas, então por ele assim lançadas
aos porcos que apenas as mastigaram e com elas se feriram, foram aproveitadas
pelos poucos que as apreciaram e entrariam na História como verdadeiros discípulos
– não apenas doze – de Jesus, o Nazareno, cujos seguidores semearam com denodo
e lograram aumentar muito o número de gnósticos a lavrar o terreno para receber
a sapiência, preparando o advento da nova raça sapiencial, para assumir o
controle da Terra, ainda em mãos da intelectual.
Quem acha que tudo isso é novidade – ou
blasfêmia – não leu a Bíblia como está escrita, mas apenas conforme tem sido
explicada por pastores de cordeiros condenados ao sacrifício cotidiano. Desde
os livros mais antigos – os atribuídos a Moisés – está dito ali que as filhas
dos homens se casaram com os filhos dos deuses. O fato é que desde então, já
têm surgido na Terra, egos mais evoluídos, que formam uma espécie que dominará
os intelectuais – como estes dominam hoje os animais – respeitando-os, contudo,
porque cada um desses egos, afinal, sendo eterno, evolui de animal para
intelectual e de intelectual para sapiencial.
Nada se
altera para quem está embaixo. Só os que sobem, mudam de posição
Neste momento de revelação, o planeta se
reestrutura para que esse domínio se transfira naturalmente e os seres
sapienciais assumam o comando na sequência evolutiva da consciência, nele. A
Boa Notícia – o Nazareno a trouxe, como Salvador – é que todas as pessoas
humanas, seres inteligentes, intelectuais, poderão evoluir para se tornarem seres
sapienciais, dependendo apenas de como cada um trilhe a sua senda, suba a sua
escada, vida após vida, religando seu ego a corpos cada vez mais evoluídos
geneticamente, em lugares onde sejam mais e melhor educados, assim preparando-se
para entrar no Reino de Deus.
Mais que pão e circo, o homem precisa de
conhecimento, para evoluir. Jesus revelou que todos os seres humanos têm
potencial para almejar e realizar sua própria evolução, desde que usem sua
inteligência para subir, individualmente, sua escada, em busca de (de)graus
mais elevados, dos quais verão mais longe, ampliando seus respectivos
horizontes. É este, contudo, um processo lento que respeita os que querem
permanecer embaixo, apenas divertindo-se, sendo inaceitável eliminar os que
recusam fazer o esforço individual em busca de sua própria evolução. A Terra é
de todos, desde os minerais e os vegetais até os animais, os intelectuais e os
sapienciais. Todos devem ser respeitados nas suas opções. Os líderes políticos
que fazem as guerras ideológicas com o objetivo de eliminar as massas ignaras e
acelerar o processo evolutivo – Hitler, por exemplo – são igualmente ignorantes
do fato de que os assim eliminados em corpo, permanecem em níveis anteriores de
sua evolução psíquica, voltando à vida telúrica, em novos corpos, com o mesmo
estádio psíquico em que a deixaram, mas altamente prejudicados pelo tempo
perdido.
Alguns ou muitos líderes políticos e
religiosos – ou seus asseclas – que, por outro lado, censurem e impeçam a
publicação de textos como este e que, sendo eles publicados, os procurem e
destruam, nos obrigam a reproduzir quantas cópias deles possam ser feitas e
distribuídas, inclusive traduzidas para outros idiomas, escondidas até para que
a posteridade as encontre, como aconteceu no século XX, por exemplo, com os
manuscritos do Mar Morto, que mostram como foram alteradas as revelações feitas
por Jesus sobre o Reino de Deus. Assim, de início, já é sinal de bom nível
intelectual, espalhar textos como este por todo o mundo.
O Reino de Deus (o Paraíso) é a morada dos egos eternos
dos seres sapienciais
Jesus era o Nazareno e enquanto viveu nunca
foi chamado de Cristo, apesar dos alegados apelos dos seus próprios discípulos,
segundo os evangelhos, para que incorporasse o Messias[3].
O nome grego Cristo surgiu como proposta de Saulo – depois Paulo – de Tarso, um
soldado romano a serviço do Rei Herodes que via Jesus como uma encarnação do
deus Mitra, o Sol Invicto dos romanos, entre os quais ele se colocou,
designando-se apóstolo dos gentios, isto é, dos aldeões que não eram judeus,
homens ignorantes que aceitaram Jesus como Mitra em missão entre os homens e
criando uma religião a ser professada nos templos e com os rituais do
Mitraísmo, nos quais também se repartia o pão e o vinho, entre outras práticas
até hoje realizadas nas igrejas cristãs. Até que o imperador romano
Constantino, tendo observado um fenômeno solar que projetava uma cruz no céu,
no momento de invadir Roma, atribuiu a esta um sinal do próprio Mitra – o Sol Invicto – que se tornava Cristo,
adotando então essa nova religião, o Cristianismo, que o teria colocado
vitorioso dentro de Roma, ao invadi-la.
O Nazareno, diferentemente, era um essênio
de nome Jesus, nascido filho do homem e ligado à consciência sapiencial, que
equivalia à de um deus ou o fazia um Filho de Deus, enviado de um reino onde
estão os egos mais evoluídos e eternos, que já não precisam de corpos materiais
– o Reino de Deus – e que escolheu apóstolos para espalharem-se pelo mundo de
então e levarem essa notícia, revelando a eternidade do ego e a chegada, àquele
reino, dos intelectuais que se preparassem para tal e fossem julgados aptos num
processo chamado de “juízo final”, por ocorrer ao fim de mais um ciclo
evolutivo, uma era astronômica. Todos nós temos um ego neural no cérebro, mas
somos ligados a um ego eterno, no nascimento, que está fora do corpo e tem a
memória de todas as nossas vidas na Terra[4].
Quando esse ego eterno chega ao topo da evolução da consciência, passando de
intelectual para sapiencial, só retorna à Terra quando quer, como fez aquele
que se ligou ao ego neural de Jesus, há dois mil anos. A cada 2160 anos – uma
era – um ego sapiencial faz isso, para trazer essa revelação para os
intelectuais que estejam preparados para recebê-la, por terem se dedicado ao
estudo e à pesquisa, que elevam o ego neural e consequentemente o ego eterno a
ele ligado.
Cada
indivíduo é o único responsável pela evolução e o futuro do seu ego eterno
Evidentemente, têm sido grandes as
dificuldades para tirar os homens das trevas da sua ignorância, resistentes à
luz desse conhecimento, o que determinou uma velocidade menor para a evolução
das estruturas de consciência, assim determinando a ligação de egos ainda não
qualificados para o preenchimento das vagas criadas com o aumento populacional
dos seres humanos, que, assim, têm recebido egos com experiência apenas de vida
animal. A teimosia em não querer conhecer os processos naturais geridos pelas
leis psíquicas da atração e da evolução da consciência, apenas prolonga o
sofrimento humano que opta pela escuridão da ignorância, o gozo da paixão e a
comodidade da diversão. Cada indivíduo é o único responsável pelo seu futuro.
Muitos se atrasam em sua senda, para ajudar os que estão pagando pelos seus
erros e sua preguiça. Esta, contudo, é uma opção válida, desde que se esteja
consciente do próprio sacrifício. Quanto mais coletivo é o ser, mais animal e menos
intelectual ele é. Os insetos que vivem em colônias subordinadas a uma rainha
são os mais primitivos, entre os animais. Com seu sofrimento e sua experiência,
evoluem para tornarem-se egos animais que vivem em bandos (aves e peixes, por
exemplo). A etapa seguinte é a dos que vivem em grupos, a partir dos répteis e
dos mamíferos, onde se inicia um processo de individualização. Os mais
evoluídos dos mamíferos é o homem, que é intelectual e pode ser feliz vivendo
isolado, voltado apenas para o seu interior, tornando-se um sapiencial.
A Boa Notícia, que Jesus nos trouxe para
salvar cada indivíduo da Terra, é que cada um de nós pode subir sua escada
sozinho, sem depender de nada e de ninguém, apenas com observação, estudo,
pesquisa e experimentação. Quem se distrai ou se diverte no caminho, interrompe
a sua progressão. Quem andar mais rápido irá precisar de até mil ou mais de dois
mil anos, vivendo com algum sofrimento no início e muita alegria no fim. Os
mais lerdos podem precisar de cinquenta ou cem mil anos, ou mais e talvez nunca
atinjam a sapiência, já podendo comemorar por terem chegado à inteligência,
onde muitos animais não chegam. Apesar do que, por absoluta falta de estoque de
egos eternos intelectuais, os egos eternos animais estão se ligando a corpos e
cérebros humanos, por causa do excesso de população entre os homens. Quando
isso ocorre, na Terra, o desequilíbrio é total e os próprios homens promovem o
fim de sua civilização. Isso já ocorreu muitas vezes na Terra, como bem sabem
os arqueólogos. Parece que esse fenômeno social está começando a ocorrer agora,
mais uma vez.
Este texto é um simples anúncio da revelação
que será feita neste blog em 21 de dezembro de 2012, uma data do calendário
maia, que podemos considerar como o fim da era de Peixes e o início da era de
Aquário, cada uma delas resultante do fenômeno da precessão dos equinócios, com
a alteração do posicionamento do eixo da Terra em relação ao plano da
eclíptica, que é aquele no qual a Terra se movimenta em relação ao Sol. É
apenas um referencial para as ações no meio cósmico, como usamos o nosso
calendário anual para agendar os nossos compromissos na Terra. Espero que a
consciência em cada um que o recebe o passe para o maior número de pessoas em
todo o mundo. Estou na cidade do Salvador, à margem da Baía de Todos os Santos,
aonde a civilização chegou em 1501. Em muitas outras partes do mundo, encontram-se
ruinas de civilizações anteriores que podem ter chegado a estádios superiores à
nossa, atual, mas sofreram processos tão violentos que seus restos sequer nos
permitem dizer quem foram ou como foram, neles havendo figuras, por exemplo, de
seres que voam, consideradas extraterrenas por algumas pessoas que não aceitam
podermos ter o mesmo destino, a mesma catástrofe, se continuarmos a abandonar
nossa intelectualidade em benefício dos prazeres da animalidade à qual se
entrega a juventude em todo o mundo.
·
Adinoel Motta Maia, aos 75 anos, é
engenheiro civil, professor aposentado da Escola Politécnica da Universidade
Federal da Bahia, escritor e pesquisador, jornalista atuante na imprensa baiana
até 1997 e agora escrevendo regularmente em dois blogs seus: http://adinoel-blogart.blogspot.com e http://adinoel-adinoelmottamaia-adinoel.blogspot.com.
Publicou a cosmologia Humanidade: Uma Colônia no Corpo de Deus (Edições
Melhoramentos. S. Paulo.1981); sua Teoria Unificada do Universo (Revista
do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia. Salvador. 2007, disponível no
Google); o romance Morte na Politécnica (Editora da Universidade Federal
da Bahia. Salvador. 1990); o ensaio A Era Ford (Editora Casa da Qualidade.
Salvador. 2002); entre outros livros e inúmeros artigos. Está publicando sua
trilogia Nortada (Selo AMME): A Cruz dos Mares do Mundo
(outubro/2011), A Noite dos Livros do Mundo (dezembro/2012) e A
Trilha dos Santos do Mundo (março/2013), aí revelando o resultado de suas
pesquisas desde 1957, na Europa e na Ásia, sobre as civilizações antigas, as
religiões, a vida de Jesus, o Reino de Deus e a evolução da consciência na
criação das espécies. É fundador da Psíquica, como disciplina científica
para o estudo das estruturas de consciência cuja velocidade é superior à da
luz. A Física estuda aquelas cuja velocidade é inferior ou igual a esta.
[1] Sobre isso, leia-se o
apêndice “Cada computador tem o seu senhor”, no livro A Cruz dos Mares do mundo (nas livrarias e em www.lojasingular.com.br), que lança a Psíquica.
[2] Leia-se também o
segundo romance da trilogia, A Noite dos
Livros do Mundo, que estará nas livrarias e na Internet ainda neste mês de
dezembro.
[3] A palavra grega Cristo tem o mesmo significado da
hebraica Messias. Esta foi utilizada
com Jesus ainda ativo em Israel, por Simão, Pedro; a outra somente após a
crucifixão, por Paulo de Tarso.
[4] As religiões
chamam esse ego eterno de alma ou
espírito, que entra e sai do corpo, no nascimento e na morte. A ciência pode
provar que não há incorporação ou encarnação, mas apenas ligação, como ocorre
nos aparelhos eletrônicos, feitos à imagem do homem.
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