APOCALIPSE:
JESUS (ANTI) CRISTO
HÁ
HOMENS INTELECTUAIS E SAPIENCIAIS.
MAS HÁ
OUTROS HOMENS QUE SÃO APENAS ANIMAIS.
Este artigo foi
elaborado especialmente para publicação no Blogart,
no dia 21 de dezembro de 2012, do solstício, marcado por ser o último dia do
calendário maia, elaborado quando essa civilização americana estava ativa.
Algumas pessoas interpretaram isso como a crença dos maias em que esse seria o
último dia da humanidade e a mídia mundial especulou, relacionando-a com um “apocalipse”
cristão, por sua vez costumeira e erradamente associado à ideia de esperado e
nunca ocorrido fim do mundo. Tanta ignorância, na cultura do medo, merece uma
resposta, com o objetivo de lançar alguma luz sobre um panorama, cada vez mais
sombrio, imposto à humanidade. Nossa proposta, com este texto é aproximá-lo o
mais possível do rigor científico, numa área costumeiramente regada pela
religião, porque a Física estuda apenas os fenômenos que ocorrem em velocidade
igual (ou inferiores) à da luz e não aceita a Psíquica, onde essas velocidades
são superiores. Vamos, portanto, focar
nossa revelação (apocalipse) em alguns fatos.
O Livro do Apocalipse de João
A palavra grega
“apocalipse” – revelação – tornou-se indicativa de “fim do mundo” porque se
refere a uma batalha final – em Harmagedon
– na qual os filhos das trevas (da ignorância) combatem os filhos da luz (do
conhecimento). Os que implantaram a religião cristã, logo após a oficialização
desta pelo imperador Constantino, escolheram o Livro do Apocalipse, do
presbítero João, como o último do Novo Testamento e consequentemente, da Bíblia
Sagrada. O texto profético desse livro anuncia uma batalha final entre o Cordeiro
e a Besta – que os intérpretes consideram como Cristo e Anticristo – mas o fato
de ter sido escrito na ilha de Patmos, ali próxima a Éfeso, na Ásia Menor – por
onde andou Paulo de Tarso – no momento em que este criava o Cristianismo, evidencia
sua ligação com toda a proposta paulina de usar a figura e a história de Jesus
a serviço de seus ideais políticos e religiosos, ao forjar uma igreja para os gentios,
dos quais se considerou apóstolo, incorporando os rituais romanos, gregos e
egípcios a ela, porque dos deuses adorados por tais gentios. Está claro que o
romano judeu Saulo, de Tarso, passando a chamar-se Paulo, criou uma igreja sua,
para atrair os gentios, usando a imagem e a história de Jesus e atribuindo a
este o título de Cristo (Messias, em grego), assim chamando-o de Jesus Cristo. Saulo
ou Paulo nunca foi discípulo ou apóstolo de Jesus e jamais o viu em pessoa. Um
primeiro e importante indício da manipulação dos fatos a serem misturados com
essa proposta político-religiosa é o uso dessa expressão Jesus Cristo,
inteiramente falsa, porque Jesus nunca foi chamado de Cristo, desde o seu
nascimento até sua crucificação. Com a morte de João Batista – este sim,
considerado o Messias – houve tentativas nunca aceitas por Jesus em fazer dele
seu sucessor. Por influência ou encomenda de Paulo, que escreveu a expressão “Jesus
Cristo” em seus livros, os evangelistas também juntaram indevidamente as palavras
Jesus e Cristo em seus textos para justificar a proposta dessa nova igreja como
opção para os gentios, isto é, para os aldeões pagãos, não judeus. Essa sugestão
política seria de Pedro, o apóstolo que insistia em fazer de Jesus um Messias,
sem sucesso. A referência a Jesus como Cordeiro, como Cristo e como Senhor
também no Livro do Apocalipse mostra que o presbítero João, de Éfeso, estava
inserido no mesmo projeto de Paulo de Tarso, assim por ele cooptado
provavelmente numa de suas passagens por Éfeso. A palavra “Anticristo” não está,
contudo, no texto de João. O que lá se encontra é a “Besta”. A ideia posterior
de dar à Besta a designação de Anticristo – além de rechaçar qualquer
oposição à nova igreja, ad infinitum
– dar-lhe-ia uma armadura tão poderosa, que o próprio Jesus seria considerado Anticristo
se voltasse ao meio dos homens e se opusesse a esse assim chamado “Jesus Cristo”,
que ele nunca foi.
É evidente que, em
favor da História como ciência e da Humanidade, que merece respeito, faça-se a
revisão – sempre é o momento para isso, por maior que seja o atraso – no
sentido de esclarecer que o Cristianismo, com suas igrejas católicas e
protestantes, é a Religião de Cristo, feita para os gentios e não para os
judeus, criada por Paulo de Tarso com a parceria de Pedro, o discípulo e
apóstolo de Jesus que o negou três vezes. Este fato em nada a desmerece ou
ofende, porque trilhou o seu caminho e fez a sua própria História, até hoje.
Nessa revisão, ao invés de Jesus que foi crucificado, deve ser colocado João
Batista, que foi degolado, como o seu Messias inspirador e mártir. Com isso,
dar-se-á a João Batista o mérito e a memória que lhe têm sido negados e se
livrará Jesus de uma proposta que nunca foi sua: a de criar uma igreja.
A missão de Jesus
O dia final do
calendário Maia – 21 de dezembro de 2012 – é uma data astronômica de
importância cíclica, que determina o início de uma nova etapa na evolução da
consciência em uma parte do espaço que chamamos de Universo. Desde que surgiu a
vida na Terra – ainda não temos notícia dela fora do nosso planeta – a
reprodução celular é a base do processo evolutivo dos seres vegetais, que
receberam alma e evoluíram para os animais. Ao contrário do que se costuma
dizer e acreditar, a palavra alma,
derivada de anima, que significa movimento, é uma força que o feto recebe
no nascimento, com a energia vital vinda do Sol, encontrada no oxigênio do ar que
respiramos. Esta é a única razão de respirarmos. Todo o nosso sistema
respiratório existe para que possamos receber essa energia e ter essa força em cada célula.
Quem não respira, morre. As religiões costumam confundir e chamam de “alma” ou
“espírito” ao ego eterno que se encontra no espaço cósmico e que se liga ao ego
neural do cérebro do feto, também no nascimento. Há religiosos que dizem ser
essa ligação feita com um “cordão de prata”, que só se parte quando a pessoa
morre. Assim, a alma que entra no corpo, no seu nascimento e sai na sua morte,
é apenas uma força que movimenta o ser animal. O ego não entra nem sai. Há um
ego físico neural no cérebro que nasce e morre com este, tendo assim apenas uma
vida e perdendo com esta, sua memória. Há, contudo, outro ego psíquico fora do
corpo que é eterno e se liga àquele ego neural, acumulando a memória das vidas
de todos os egos neurais aos quais se ligou. Jesus foi apenas um ser humano com
um ego neural como qualquer um de nós. Sua grande diferença foi ter se ligado a
um ego psíquico eterno superior, porque já tendo sido intelectual, evoluiu e tornou-se sapiencial.
Neste 21 de dezembro
de 2012 temos uma data propícia para fazer esta revelação, porque se divulgou
erradamente ser esta a data do Apocalipse de João de Éfeso, que nenhuma relação
tem com o calendário maia Para não frustrar
a expectativa geral, vamos aproveitar para revelar o fruto de uma longa pesquisa
– 55 anos – realizada em silêncio, com extensa bibliografia à disposição de todos
e que põe os pontos nos ís, anunciando que o que está acabando é o mundo dos
que exploram a boa fé dos ignorantes. Charles Darwin fez um ótimo trabalho, mas
está incompleto. O homem é muito vaidoso para admitir que há seres superiores a
ele, na Terra. Inventa até que são extra terrestres, para se manter no topo dos que são da Terra. O fato científico é que há uma força que deu movimento próprio
aos seres vivos. Essa força – alma ou anima – deu a esses seres a designação
de animais. Ela circula no sistema
nervoso e atua diretamente no cérebro, que evoluiu por pressão psíquica nos
nervos, de modo que os mais primitivos, como os cupins, as abelhas e as
formigas, vivendo coletivamente em colônias, sofrendo suas experiências e
acumulando memória, processou esse conhecimento, esses dados, aumentando e
melhorando suas células nervosas em estruturas de consciência mais complexas,
de modo que evoluíram para os animais que vivem coletivamente em bandos –
peixes, aves – que evoluíram para os répteis, com cérebro mais complexo,
tendendo para comportamento individual, que se manifestaria mais tarde e
nitidamente nos mamíferos, até que um destes surgiria com a capacidade de criar
e interpretar símbolos. A esse cérebro e esse indivíduo animal, dito homem,
classificou-se como intelectual, o
que tem e utiliza o intelecto, com maior capacidade craniana para atender sua
exigência de mais memória e maior velocidade de processamento de dados, frutos
de maior sofrimento com mais experiências físicas e psíquicas, lutando
basicamente pela sua sobrevivência e em seguida por conquistas culturais. Esse
homem criou tecnologia e com ela ferramentas, entre as quais as eletrônicas,
com as quais amplia sua memória e sua velocidade de processamento, mas
igualmente, no próprio cérebro, também tem pressionado individualmente uma
evolução nesse sentido, de modo que podemos afirmar já existirem intelectuais
cuja atividade neural aumentou consideravelmente a reprodução de neurônios e
a estruturação dos dendritos, ampliando a capacidade de memória e a velocidade de
processamento em seus cérebros de modo que podem obter conhecimento novo instantaneamente,
sem a baixa velocidade do procedimento racional, dito intelectual. São estes,
os sapienciais, estádio mais avançado da evolução na Terra.
A missão de Jesus, há
dois mil anos, na Terra, portanto, foi apenas a de dizer aos homens que cada um
pode evoluir individualmente para tornar-se um sapiencial e assim, desligar-se
das obrigações materiais, vivendo para sempre no Reino de Deus, onde estão os
seres sapienciais, aqueles que podem estar onde querem a qualquer momento e
sabem tudo instantaneamente. Chamou a isso de Salvação. Mostrou-se como filho
do Homem (seu pai físico era intelectual) e como filho de Deus (seu Pai psíquico
era sapiencial). Reuniu seus doze discípulos mais próximos e capazes, fazendo-os
apóstolos, com a missão de espalhar essa boa notícia pelo mundo. Assim, utilizar
o seu nome e a sua história para fundar uma igreja, foi uma apropriação
indébita que a humanidade precisa corrigir. Ele trouxe ciência e essa igreja
mostrar-se-ia inimiga da ciência, perseguindo e matando os que buscaram a
verdade. É de se esperar, que, um dia, quanto mais cedo melhor, ela faça o que
manda seus fiéis fazerem: confessar o seu erro, para que a humanidade a perdoe
e a ajude a ir em frente, no seu trabalho de ajudar os que mais precisam, ainda
em degraus mais baixos da escada da intelectualidade.
A volta de Jesus
A História nos tem
falado de seres excepcionais que aparecem na Terra com o conhecimento divino,
sapiencial. É possível que já tenhamos tido civilizações tecnologicamente mais
desenvolvidas do que a nossa, todas destruídas por cataclismos eventuais de
origem cósmica ou telúrica, deixando ruínas com evidentes sinais da mais alta
civilização, não raramente mostradas na televisão como sendo de prédios feitos
por seres extra terrestres que teriam colonizado a Terra. Por que ir buscar lá
fora o que é provavelmente nosso? Para não admitir que podemos sumir do mapa,
porque esse mapa pode ser violentamente alterado num piscar de olhos? Quando se
escreveu que Jesus prometeu voltar, foi porque ele assim o disse, por saber –
como sapiencial – do seu passado e do seu futuro. Quando voltar, não será
Jesus, nem Cristo, nem Buda, nem Maomé. Será alguém com outro nome, dado ao
nascer por seus pais, dois seres humanos intelectuais, tendo um ego neural, em
seu cérebro, ligado a esse ego externo e eterno, assim um ser que não é o de
costume, ainda intelectual – há muitos a espera de religação, depois de se
desligarem de um ego neural que morreu – mas, sim, o de um ser sapiencial, que já
vive fora da Terra, num ambiente que Jesus disse ser o Reino de Deus. Deverá
voltar em breve, porque isso costuma ocorrer a cada dois mil anos. Ninguém
deverá procurá-lo como Jesus e muito menos como Cristo. Poderá passar sem ser
percebido por mais de doze pessoas.
Adinoel Motta Maia
PS - Poderia relacionar aqui, à guisa de bibliografia,
algumas centenas de livros que já li, assim como milhares de artigos,
reportagens e notícias relacionados com este tema, nos quais pesquisei e estudei
para chegar a um conhecimento novo – não apenas esta revelação – mas ao invés,
encaminharei o leitor, inicialmente, ao artigo “Teoria Unificada do Universo”
que será encontrado no Google, assim entre aspas ou com o nome Adinoel junto.
Também devo recomendar ler os textos anteriores deste blog e os que se seguirão.
Há muito mais coisa a revelar. Finalmente, os livros da trilogia “Nortada”. O
primeiro já está nas livrarias há um ano – “A Cruz dos Mares do Mundo”; o segundo
estará ainda neste fim de ano – “A Noite dos Livros do Mundo”. O terceiro, ainda
está sendo concluído e deverá ser lançado no dia 29 de março, que será a sexta-feira
da paixão e o aniversário de Salvador, nossa cidade – “A Trilha dos Santos do
Mundo”. São três romances com apêndices cheios de revelações.
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